domingo, 21 de agosto de 2011

A mesma universidade, as mesmas tachinhas.

Poderia ser aquela tirada: A mesma praça, o mesmo banco. Mas infelizmente não é uma piada repetida.

Esta semana saiu uma reportagem no UOL sobre um fato que já havia acontecido em 2007 e que voltou a acontecer: Algum infeliz está jogando tachinhas pela USP para furar os pneus das bicicletas. E novamente, a "comunidade" USP apresenta quase 50% de pessoas que não querem os atletas por lá. Vamos por partes.

As tachinhas são jogadas nos pontos de maior concentração, como a Av. da Raia e Rotatória da Reitoria. Em 2007 era uma pessoa que fazia isto a mando de alguns motoristas de onibus, que se sentia prejudicados em não poder andar a 80 km/h dentro da USP para ganhar 1 minuto e chegar mais cedo ao ponto final, perto do Portão 2. Todo mundo brigou, muitos literalmente, e o atentado só terminou quando um ciclista foi tirar satisfação com os motoristas, foi ameaçado com uma arma e acabou por fazer uso de sua profissão de juiz para causar um pandemônio nas empresas de onibus que trabalham por lá. Mas isso só adiantou 4 anos, afinal a memória do brasileiro é curtíssima.

Agora, novamente, o papo é o mesmo. Os culpados ainda não apareceram, mas novamente a "comunidade" USP se acha no direito de exigir algo. Depois de 11 anos de USP, e ainda ativo, digo o que essa "comunidade" quer: vias livres para correr com seus carros; discriminar quem tenta ter uma vida saudável; e poder beber e se drogar sem qualquer interferência. Esse último ponto é o máximo da incoerência, pois chamam a polícia para reclamar dos ciclistas, mas quando alguém fala em policiamento para combater o tráfico, todo mundo diz qe a ditadura está voltando, que o campus não combina com polícia e tal. E se acham nesse direito por que passaram em um vestibular imbecil ou em concursos duvidosos. E desta forma pensam que podem tornar algo público particular. NUNCA! A USP é publica sim, seu espaço é público. Quando ela está aberta qualquer um pode estar lá, fazendo o que quiser desde que sigam as leis de nossa sociedade. Mas para a "comunidade" USP não, pois "lá dentro" a lei é outra. É  do autoritarismo de uma classe média pífia, com alto nível intelectual e baixo nível social, que não tem mais nada em suas vidas além da "academia" e de suas pesquisas (a maioria de primário se comparada com o exterior). Sempre digo que se não existisse a USP, as cadeias e hospícios estariam mais cheios.

E tudo isso culmina nas tachinhas, pois até mesmo pessoas que trabalham lá dentro mas nem fazem parte do quadro da "comunidade" USP se acham no direito que querer mandar ali... afinal é uma terrona grande, sem polícia, sem dono. Estes imbecis não percebem que podem ferir gravemente alguém com esse ato.

Já adianto que, infelizmente, ninguém irá mover uma palha por isso. Lá dentro eles estão se lixando para as pessoas, só se importam com seus egos. Portanto a minha dica é a atitude de 2007: Paciência (tri do). Sempre que virem as tachinhas, parem a bike recolham as tachinhas. Se virem alguém jogando, aí sim devem ir atrás e chamar a Guarda Universitária. Não tentem discutir com os motoristas de ônibus no ponto final do Portão 2, pois entre eles sempre existem marginais armados.

Paciência, pois todos nós iremos embora sem ver nossa sociedade mudar, uma vez que este não é o desejo da maioria. E continuem usando a USP, pois é uma satisfação ir lá de sábado e ver o campus lotado de praticantes de esportes, mesmo que a grande maioria não pertença à aquela universidade, como deveria ser em qualquer lugar do mundo.

Abrax.

PS: Big day para o Iron 2007 na USP: 3,5 km de natação no CEPEUSP; 120 km de ciclismo na USP, com 4 pneus furados e 3 paradas para recolher tachinhas, 2 copos de 250 ml no final; 25 km de corrida na USP.
Juro pra vocês que quando eu estava no funil de chegada do Iron eu lembrei disso.

sábado, 20 de agosto de 2011

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Mudança...

Olá galera,

Desculpe a ausência, mas estou finalizando minha mudança para o Rio. Agora sai a USP e entra o Recreio como local de treinamento... nem preciso dizer que melhorou horrores!

Estou meio por fora dos ultimos acontecimentos da triathlon, salvo o 29:05 min nos 10 km que o A. Brownlee fez em Londres... alguma sugestão para medalha?

Assim que minha função de seviços gerais na casa nova acabar retorno.

Abrax.