quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Desejo para o ano novo: Ética

É incrível como algumas palavras são capazes de traduzir tantos significados. A palavra saudades, somente em português, tem o significado que tem, e é por muitos lingüistas, considerada a mais bela palavra do mundo.


E a palavra ética? No dicionário ela tem um significado explícito: ciência moral. Mas é muito mais que isso. Esta palavra significa a maneira mais respeitosa de se conduzir a vida em sociedade. Se vivêssemos isolados, não precisaríamos de ética, de leis, de nada... Mas viver com os outros é muito difícil, adoramos aglomerações (festas, trânsito, escola, trabalho) mas não sabemos lidar com elas!


E, como sempre, o esporte é o espelho da sociedade. Não dá para mudar quando se está treinando ou competindo. Fazemos o que somos. Por isso não é coincidência encontrar o mesmo atleta que pega vácuo e fecha todo mundo, durante um treino de bike, saindo em disparada com seu carro, por cima dos ciclistas e corredores, quando termina seu treino. 


Precisamos olhar melhor para o lado e, uma boa maneira de fazer isso é olhar melhor para leis e regras. Chuto que 85% das leis e regras são propostas de segurança mútua...por que não respeitar?! Todos sabemos de nossas capacidades e habilidades, mas e as do próximo??? Ainda não conheço ninguém que lê mentes.....


Isso sem falar dos que se fazem valer de irregularidades, como o vácuo, o dopping ou a ultrapassagem pelo corredor de ônibus... para que? De que adianta "levar vantagem" se foi de maneira ilegal?? Isso só faz sentido para uma pessoa que vive na ilegalidade, que não respeita o próximo em nenhum sentido. Aí, no "mundinho" desta pessoa ele "se deu bem", mas na vida real ele é apenas mais um marginal*. 


A ética é um exercício social difícil, que como deve ser praticado a cada minuto para que não nos deixemos cair em tentação (amém!). Não adianta não seguir as leis quando é de madrugada ou quando ninguém está vendo... neste caso o único que foi enganado é você mesmo.


Ser forte assim é muito difícil, é realmente para poucos. É a demonstração de que se deixa o estado animal de convivência e se entra em um estágio realmente social de convivência.


E temos que ter fé que vai melhorar, afinal o otimismo é algo que nos move.


Acabei de ler o informe de fim de ano da CBTri, e se realmente tudo que foi listado lá for cumprido, daremos passos largos em 2011. Espero a mesma tônica da palavra-chave deste post....


Abrax e muita saúde e ética em 2011


*marginal é o individuo que vive a margem da lei, seja ele um assassino ou um infrator de trânsito.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Não faltam amadores...

Papo reto, com a definição do dicionário:

amador
adjectivo e nome masculino
1.que ou o que amanamoradoamante
2.que ou o que exerce qualquer arte, desporto ou ofício por gosto e não por profissão
3.pejorativo que ou o que é inexperiente
(Do lat. amatóre-, «que ama»)
Acho que poucas definições podem classificar um triathleta de verdade. Aliás, podem classificar uma pessoa de verdade.
Já fiz um post sobre os amadores em 2010, mas volto a frisar: Nenhum profissional brasileiro teve conquista mais relevante do que a dos amadores. Tanto é que foi freqüente ver amadores fechando prova entre os top 10.
Neste fim de semana estive, junto a SPTri, atuando como árbitro do I Campeonato Interestadual de Triatlhon Olímpico. Que não foi já deve estar ouvindo os comentários, e deve ter ficado com vontade. A prova foi muito. Muito bacana, muito difícil, muito disputada e muito amadora! Aliás foi totalmente amadora, pois era um evento proibido para profissionais*. Foi muito legal ver aquele grupo, com atletas de 8 estados disputando uma prova duríssima de triathlon olímpico. Uma prova de amor que poucos entendem. E mais interessante na iniciativa da SPTri foi a de custear o transporte de São Paulo até Brotas e a hospedagem de todos os atletas.
Será que a mentalidade dos dirigentes esportivos vai mudar depois disto? Temos que ter fé que sim. A atitude dos atletas já está mudando, pois cada vez mais amadores estão se destacando. 
E sabem o que eu mais quero para o triathlon no ano de 2011? Que a terceira definição da palavra amador seja esquecida, até por que ela não tem nada a ver com origem da palavra e provavelmente, foi cunhada pela cabeça vazia de quem não ama nada.

TRI!!!!!
Abrax.

* Não venham me dizer que o vencedor, o Leandro Barbosa, é profissional. Não, ele não é profissional, pois trabalha o dia todo para viver e mal tem apoio para as viagens. Ele é o campeão brasileiro geral de aquathlon por que ele é o melhor no país.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

ITU abre o circuito para os amadores.

Uma notícia de tirar o fôlego: A ITU esta abrindo o circuito do World Championship Series para os amadores. Agora, a oportunidade de correr no circuito em que os prós correm não será apenas na Grand Final, mas em todas as etapas.


Fica aí uma bela dica de viagem, que este ano será em:


Dextro Energy Triathlon ITU World Championships Series 2011
09-10 April        Sydney, Australia
14-15 May         Yokohama, Japan
04-05 June        Madrid, Spain
18-19 June        Kitzbuehel, Switzerland
16-17 July         Hamburg, Germany
06-07 Aug         London, England
10-11 Sep         Beijing, Grand Final



Quem tiver verba, concretize este sonho!


Abrax!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

2010, no Brasil, o ano do amador.

Já em clima de fim de ano, aproveito para fazer uma análise e tecer muito elogios à uma categoria que muitas vez é esquecida, mas é a que a maioria de nós se enquadra: os amadores.


Vocês repararam que, tirando a vitória do Reinaldo Colucci na WC ITU de Tiszaujvaros (HUN), não ouve nenhum outro grande resultado, de profissionais? O sexto lugar do Igor Amorelli no 70.3 Final foi bom, mas não um grande resultado...tem que pensar grande quando se é pró, top 5 pra ser realmente bom.


Os que mais festejaram e ergueram muitas taças de primeiro lugar foram os amadores. A galera mandou super bem no Ironman Brazil, conquistando 28 vagas; em seguida trouxeram 3 ouros e dois bronzes do Mundial ITU, entre aquatlhon e triathlon, em seguida o Ciro Violin faz a maior proeza do ano, ganhando o titulo da 30-34 no Ironman Hawai. Para fechar, o Renato Topan, faz 9h09min no Iron Arizona... na 45-49!!!!


A galera realmente merece uma salva de palmas, pois são amadores e, relativamente, estão melhores que os profissionais. Mesmo depois de trabalhar o dia todo.....


Abrax!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Projeto Rio Maior: Por que não aqui no Brasil?

Este ano tive a oportunidade de integrar a seleção brasileira de aquathlon e viajar para Budapeste para participar da Grand Final ITU. Além da fabulosa disputa que participei, pude assistir os demais amadores e os profissionais e aspirantes a profissionais (juniors e U23). Fiquei muito contente com o desempenho dos amadores, mas muito preocupado com o dos profissionais. Atualmente não temos nenhum atleta, nem mesmo o fabuloso Colucci, capaz de encarar a corrida dos irmãos Brownlee, do Gomez, do Justus, do Silva, do Kahlefeldt, da Snowsill, da Moffat, da Spring, da Norden, da Bennett, da Hewitt....Sabem por que citei tantos? Por que todos estes chegam na frente dos brasileiros com certeza, e isso significa que não haveria um top 5 em Olimpíada nos dias de hoje. 

Qual o problema? De uma maneira geral o Brasil como um todo, mas vamos nos ater ao triathlon e ao que vem sendo feito por ele: A bela iniciativa de contratar o técnico português Sergio Santos e criar o projeto Rio Maior. Portugal possui, em Rio Maior, um centro de treinamento que está consolidando o país como uma futura potência no triathlon, com 2 atletas top 10 no ranking ITU masculino. Este projeto será ótimo para os atletas que forem selecionados e com certeza ajudará na preparação dos mesmos para as próximas Olimpíadas, mas o que o resto do triathlon do Brasil ganha com isso? Me parece que nada.

Todo o treinamento será feito em Portugal e acredito com baixa (ou nenhuma) presença de técnicos brasileiros. Vivemos um momento único de pré-Olimpíada, há interesse de investimento no esporte brasileiro. Esta seria a chance de construir ou reaproveitar algum local existente para transformação em um centro de alto rendimento permanente, um local de verdade, que não seja apenas a casa que existe em Vila Velha, ES.

E são tantos lugares propícios, mas tantos.... Vou citar o exemplo que está perto de mim e perto de todos os triathletas que disputam o Troféu Brasil: a USP. O CEPEUSP tem tudo que Rio Maior tem, e ainda tem um velódromo!!!! Só que está tudo fora de condição de uso. Um convênio com o governo federal poderia reformar o clube e em troca, instalar o centro de treinamento de triathlon aqui, em São Paulo. Dá pra fazer de tudo aqui, pedalar na rua, nadar na raia de remo, tudo que é preciso para treinar triathlon, só precisa de reforma e coordenação. E o legado fica para o país, aberto para o aprimoramento dos melhores atletas, sempre, e não apenas por alguns anos.


O exemplo a ser seguido é o do volêi brasileiro, que construiu uma base tão sólida que faz atletas campeões mundiais desde o juvenil... 

Temos que pensar para frente, e perder o costume, tradicionalmente brasileiro, de arrumar tudo em cima da hora. Plantar e colher, parece tão óbvio.....

Fecho com uma frase do "nada fácil" Alistair Bronwlee em uma conversa pessoal em Budapeste: Perguntei como estava a motivação para 2011, ano de se classificar e se preparar para as Olimpíadas. A resposta foi: "É obvio que é a maior possível, estou sendo preparado para isto desde os 12 anos." E dois dias depois, ele correu os 10km para 29 minutos...cravados.

Brownlee, Moffat e Hewitt, na coletiva pré-prova em Budapeste.

Abrax.

PS: Antes de mais nada, gostaria de deixar claro que este blog nunca será uma ferramenta de demérito ou de ataques, a nada nem a ninguém. Mas com certeza críticas serão feitas, e podem ter certeza que apenas as construtivas, que apresentem outra visão.

Férias!

Fim de temporada...ufa! Que temporada! Para mim um divisor de águas, 2010 foi o ano que "soltei o freio de mão". 


Depois do Biathlon Series do Guaruja, onde corri no individual e nas duplas, o corpo pede a conta. Corri quebrado, é verdade, mas mesmo assim, fui melhor que no começo da temporada. Quase rolou pódio nas duplas...Parabéns Zé!!! Ah, para variar quem detonou a prova foi o super amador Ademir Paulino, um exemplo que trabalha como todos nós e ainda consegue andar na elite.


É isso, agora apenas curtir esses 10 dias off. Por que depois começa tudo de novo, felizmente!


Por hora vou encher vocês com textos, coisas que povoam minha cabeça e que a Gabi, meu amor, não aguenta mais ouvir. E eles vão começar muito em breve, pois a visita que fiz a equipe de triathlon do Esporte Clube Pinheiros me mostrou muita coisa que pode ser feita por este esporte aqui no Brasil. Parabéns galera.


Correr neste tapete azul não teve preço.

Abraços!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Ultrasupermegablaster...

O fluminense Sério Cordeiro completou mais uma façanha: O campeonato mundial de DECA Ironman. E de quebra conquistou o terceiro lugar na prova.



Você não leu errado, deca ironman quer dizer 10 ironmans somados, ou seja: 38 km swim, 1800km bike e 422km run. O pessoal larga às 9h da manha e tem até às 24h para correr. Antes de pesarmos se é loucura ou não, digo que ele não estava só, pois mais 9 ultra-atletas largaram para prova.

Sérgio completou a prova em 246h19min48s. O ganhador foi o francês Christian Maudit, com o insano tempo de 199h09min29s. Quem já fez uma prova de longa distância sabe que quanto mais lento você, mais você sofre, e estes caras sofreram. Mas isso foi apenas mais uma prova para este jovem de 54 anos: Ele já ganhou esta prova em 2007.


Veja os resultados completos: AMDU - México.


Isso que é fôlego. Parabéns!!! 


PS: Você acho muito, 10 irons somados? Pois te digo que está ocorrendo, em paralelo, o Double Deca Ironman, onde o felizardo poderá correr 20 irons somados (nem vou fazer a conta!) em 20 dias seguidos! Temos 9 homens e 1 mulher nesta prova, e o Dean Karnazes fica parecendo um estreante em prova de 5km perto dela.

Top 10 erros do triathleta, por Joe Friel.

# 10 Muita ênfase em kms. A chave para o sucesso da corrida é a intensidade adequada.
# 9 Muita ênfase no ritmo cardíaco. Seu motor são os músculos.
# 8 Estabelecer metas demasiadamente grandes. Metas devem ser fora de alcance, por pouco.
# 7 Treinamento desordenado. Objetivos elevados exigem um propósito para cada treino.
# 6 Treinamento inconsistenteNão perca os treinos. Nunca.
# 5 Pouco descanso e pouco treino de pace antes da corrida. Treinar o ritmo da corrida a cada 72hrs, nas 3 semanas anteriores.
# 4 Exercícios muito intensos. Aumente gradualmente os treinos na intensidade que se pretende correr, nas últimas 12 semanas.
# 3 Base insuficiente e início de período Build muito cedo. Desenvolver força, resistência e habilidades antes da intensidade de corrida.
# 2 Muitos dias difíceis. Poucos dias leves. Você tem que treinar para treinar forte.
# 1 Pouca capacidade de manter o ritmo de forma adequada. Aprenda a dividir os treinos e usar intesidades adequadas.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

SP Open de Biathlon

Ahhhh o multiesporte está chegando nas massas!!! Até a Globo está transmitindo!

A última etapa foi disputada domingo, em Santos, e sagrou Luizinho Avelino como campeão no masculino e Priscila Rocha no feminino.

O destaque foi o segundo lugar na prova e no campeonato, Ademir Paulino, que além de amigo é um exemplo de desempenho, pois batalha todo dia com sua assessoria esportiva, a AP, e ainda tem preparo para figurar entre os primeiros prós.

Parabéns a todos que participaram e ao "Demir" pela segunda colocação!

Foto: Galeria do Facebook de Ademir Paulino


Fiquem com o vídeo.

Sp Open de Biathlon - Final 2010

Abrax.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Freestyle


Freestyle
Liberte-se! Nem só de provas vive um triathleta.

Por Emiliano Castro de Oliveira

Treinar, treinar e competir. Esta é a rotina de um triathleta... Será? Poucos atletas têm uma rotina de treinos tão complexa quanto à de um triathleta, com variações de intensidade, volume e períodos de treinamento. E toda essa rotina acaba por girar em torno das competições. Mas será que só somos triathletas quando vamos a competições?
Certa vez fui questionado por um colega: “Você é triathleta, logo você treina os três esportes todos os dias?”, respondi: “Não. Apenas em ocasiões de treinos especiais e em provas...todos triathletas fazem assim”, e ele, novamente: ”Ahh então vocês só são triathletas de vez em quando...ou quando tem uma prova. Preferi jogar bola, pois vou e jogo quando quero”. De toda está indagação, provavelmente ouvida por outros triathletas, o que mais me chamou a atenção foi o fim: vou quando eu quero.
Se observarmos o que nos levou a praticar o esporte, provavelmente vamos retornar a uma situação de frio na barriga diante da possibilidade de ir a uma competição esportiva onde as pessoas nadam, pedalam e correm, e que naquele momento parece ser algo impossível. Desta forma, recorremos a um treinamento inicial, na maioria dos casos, erroneamente, por conta própria, que nos fará capaz de no dia do dado desafio ser capaz de fazer o impensável. Apenas no dia, no dia da prova.
Ao cumprirmos este desafio, imediatamente passamos a procurar outro, seja realizar a competição em um tempo menor seja ir a uma competição com maiores distâncias, no segundo caso, retornando ao início de tudo, com frio na barriga e todas as mesmas incertezas. E depois? Acredito que para as pessoas “normais” este ciclo acaba com uma prova de Ironman, e após esta, como fica a vida esportiva de um atleta que venceu todas as distâncias? Um atleta que não tem que provar para si mesmo que é capaz. Bem, para uma parcela, o ciclo começa de novo, só que buscando tempos menores em todos os desafios. Para outra parcela, chega de triathlon.
Como quebrar este ciclo? Talvez a frase “vou quando eu quero” seja uma resposta. Parece obvio, mas quantos de nós já fizeram um triathlon por conta própria? Simulados em equipe não contam. Eu digo acordar, pegar seu material, ir para algum lugar e fazer um triathlon. Isso é o triathlon freestyle. Realizar o esporte sem provas, sem interferências, sem adversário, sem ter que pagar uma fortuna por 1 hora de competição, apenas você, o percurso e uma coisa que não será encontrada em lugar algum: liberdade.
Pode parecer algo sem graça, mas você é triathleta por amor ou por que as competições também são eventos sociais? Tem a mente forte? Então por que não encara um Meio Iron sozinho, sem torcida, tudo por sua conta? Por que ser triathleta apenas quando o calendário mandar e não quando você quiser? Estas perguntas podem ser respondidas por você mesmo, encarando mais este desafio.
Escolha um dia, um local agradável, uma metragem de acordo com a sua condição física e faça! Curta o momento do real desafio pessoal: você contra você. Ao término, sem ninguém para olhar para você, você verá o quanto você tem a mente forte e gosta do esporte. Portanto, mexa-se! Liberte-se! Seja Freestyle!

Dicas:
·         Escolha um lugar seguro, que permita realizar as três modalidades sob forma de circuito, pois possivelmente você precisará se abastecer na transição.
·         O lugar pode ser uma praia, um lago ou um clube. Freestyle indoor também vale!
·         Uma casa, um carro, ou um vestiário são ótimas transições, é só ser organizado!
·         Deu certo? Gostou? Então leve um amigo triathleta com você na próxima vez!

Emiliano Castro de Oliveira é geólogo, estudante de doutorado da Universidade de São Paulo e triathleta há 7 anos. Já correu de short triathlon a Ironman e seu maior desafio freestyle foi um 2 km de natação, 100 km de ciclismo e 21 km de corrida, tudo dentro do campus da USP, com transição no carro e natação no CEPEUSP.

Texto publicado originalmente na revista TRISPORT, Agosto de 2010.

Pense tri, seja tri

Os posts da galera andam quase todos no mesmo tom: fim de temporada.

Eu ando pensando no fim da minha desde a última prova de triathlon, em Sta. Cruz, onde conquistei o terceiro lugar na 25/29 no campeonato da Brasilfit. Esse troféu fechou com chave de ouro um ano ímpar na minha vida como atleta amador, ano que teve o tapete azul da ITU na final do Mundial de Aquathlon, com a 29a posição. A glória total para quem já se acha em fim de carreira e sem chances de disputar pódios devido a pequenos problemas de saúde.

Em janeiro parti para minha primeira temporada auto-treinada, com proposta de alto rendimento. Acho que deu certo... Tudo veio aos poucos, os tempos caindo, as colocações melhorando, a vaga para o Mundial de Aquathlon, os pódios nas etapas da Brasilfit, tudo dando certo. Fim de temporada sem nenhum machucado e com o corpo a mil, pois parece que depois de 4 anos de luta a sindrome metabólica deu um tempo e eu consegui enxugar 6 quilos durante o ano.... 6 quilos a menos, 30 seg/km a menos na corrida.

Minha temporada vai terminar no fim de semana, no Guarujá, com um duplo desafio: individual e duplas (natação) no Gatorade Biathlon Series. Acho que vai dar pra tirar mais alguma coisa deste corpo cansado, pedindo folga. Mas mesmo que não dê, espero "converter" um corredor ao multisporte, o Zé, meu parceiro nesta prova.

Para fechar os agradecimentos, pois como o Limex disse no post dele: Triatlhon não é um esporte individual.
Agradecer a minha familia e a Gabi, que aturam os treinos e as viagens (a Gabi gosta desta parte quando ela vai junto!); aos velhos e novos amigos, que sempre mostram como a "coisa" é simples; Ao Marcola e a Maria Angela da Pro-Medley, pelos treinos e confiança nestes anos; E a vida, por que ela é boa demais para ser observada, ela tem que ser sentida na pele!!!

Abrax galera!!!

Crissie Wellington leva o Iron Arizona


Uma rapidinha para começar o dia:
Chrissie Wellington detona no Iron Arizona! 8o no geral!!!

A mulher maravilha do triatlhlon "causou" mais uma vez. Chrissie se vingou do fato de não ter largado em Kona, no mês passado, e acabaou com as adversárias no Arizona, com um tempo de 8:36 h. Além da vitória esmagadora, ela foi a oitava geral, deixano muito marmajo para trás. Com este título, a inglesa se mantêm invicta em Irons, com 10 provas e 10 vitórias.
No masculino Timo Bracht levou o caneco. 

Ahh, ia me esquecendo: O tempo de Crissie é o novo recorde mundial....
Ironman Arizona
Results

Top 5 Men 
1. Timo Bracht (GER) 8:07:16
2. Rasmus Henning (DEN) 8:10:58
3. Tom Lowe (GBR) 8:11:44
4. Jordan Rapp (USA) 8:16:45
5. Jozsef Major (HUN) 8:26:15
Top 5 Women
1. Chrissie Wellington (GBR) 8:3613
2. Linsey Corbin (USA) 9:05:33
3. Leanda Cave (GBR) 9:13:50
4. Meredith Kessler (USA) 9:15:01
5. Heather Wurtele (CAN) 9:19:10
PS: A maratona da "mulé" foi para 2:52 h....affff

Retomando

Bom dia galera,

Após um longo periodo de correria, voltarei a postar no blog. Agora de forma mais constante.

Em breve o recomeço.

Abraços.