quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Educação... Só isso.

Pela segunda vez em 1 mês quase fui espremido por um ônibus na USP. Desta vez fui conversar com o motorista...


Na primeira vez, que foi do mesmo jeito, eu fiquei muito nervoso, pois estava clipado e já havia ultrapassado o mesmo ônibus 3 vezes..achava que ele estava ciente que eu estava sempre perto dele...

A situação foi a mesma: Eles te ultrapassam na entrada da rotatória e viram o ônibus normalmente. Só que como o veículo é grande, o meio do ônibus chega quase na guia durante a conversão... Na boa, depois de ficar puto, até me senti um malabarista em ocupar aquele espaço sem bater na guia e no ônibus.

Ahh, o diálogo:


- Você viu que vc quase bateu em mim?
- "Eu tô na minha faixa".
- Eu sei, mas eu também, então o "sr" deveria esperar eu terminar a curva para me ultrapassar.
- "Encosta... eu tô na minha faixa"
- Por 5 segundos vc pode atropelar uma pessoa menos habilidosa com a bicicleta.
- "Problema seu, eu tô na minha faixa"


Senti raiva e tristeza... Raiva porque a adrenalina estava alta e eu queria ele na bike sendo espremido pelo ônibus para ver como é... E tristeza por que aquele motorista não tem o menor preparo intelectual e social para fazer o trabalho dele. Na lógica dele, se eu fosse atropelado o problema seria meu... Aliás para a Justiça Brasileira seria isso também... Ele paga umas cestas básicas, limpa uns muros pixados e eu... me decomponho em um caixão.

Educação... Não precisamos nada tão urgente quanto educação...mais até do que saúde, por que com educação a maior parte dos problemas de saúde (acidentes e maus cuidados) são resolvidos.

Abrax.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Leia o último post do Blog do Max.

Link:

O Macaco, a coruja e os burros.

É, temos o nosso George Orwell, e ele é ciclista e adora triathlon.....

Ah, e não achem que ele está falando só de triathlon....

Abrax.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Reflexão e Refração

Calma, não é sobre prospecção de petróleo... Piadinha besta de geólogo.

Agradeço os comentário sobre o post Você precisa mesmo disto tudo? Vou dar continuidade às ideias por que um desabafo não é muito bem embasado, e acaba deixando muito nas entrelinhas.

Um primeiro assunto que vou refletir e refratar é: o que está se tornando o consumo.

Quando eu disse que nós não precisamos de tudo que nos cerca, e que mesmo tendo o direito de comprar o que quisermos acabamos apenas movendo uma engrenagem e não nos tornamos mais felizes, eu olhei para o modelo atual de consumo. No passado, não muito distante, a indústria existia para suprir necessidades da nossa vida... hoje ela existe para criar necessidades para nossa vida. A vida se tornou mais simples, muita coisa pronta, muita gente precisando de trabalho, então vamos criando coisas que não precisamos. Chama um serviço para trocar uma torneira, para limpar a casa, para regular a bike.. para tudo. E nós, fazemos o que? Nada, descansamos por que temos dinheiro....

Até aqui tudo bem, pois estamos falando do setor de serviços e é tudo justificável pela lei do mínimo esforço, mas e quando chegamos ao setor de produtos? Chega a ser vergonhoso... As empresas convencem as pessoas a comprar algo simplesmente por que eles dizem o que é a moda*. Isso vai contra a definição do que é moda... Por que as pessoas caem nesta estratégia? Frustração seria uma resposta.

As empresas aprenderam rápido a usar psicólogos para contratar funcionários e também para fazer as campanhas de marketing. "Qual é o perfil do público alvo?" Subentenda: Qual o problema do publico alvo?

Falei em frustração por que quanto mais dinheiro se tem, mais se gasta com coisas inúteis... o que as indústrias mais querem. Por que? Por que deve ser muito difícil ter grana e não ter tempo para gastar... Ou trabalhar demais para juntar e depois não poder mais gastar... Triste... frustrante. O que fazer? Se satisfazer com uma comprinha, afinal é a única maneira da pessoa se sentir poderosa, gastando uma fortuna em uma coisa desnecessária. Aliás gastar fortuna em coisa desnecessária é o símbolo da demonstração de poder de um frustrado, como disse o jogador do Santos, Zé "Love": "Seu salário é o gasto de ração do meu cachorro". Fim da rosca....

Por que eu digo tudo isso? Por que eu não vejo pessoas felizes na rua. Elas não se olham, elas não se cumprimentam, e se elas pudessem, atropelavam todos com seus carrões. Mas pera aí? Você não é "o cara" por que comprou "sua" Tucson??? Ou por que tem uma Trek Madonne para "girar" na USP? Gastar não te fez feliz?

Gastar, esbanjar, não faz ninguém feliz....E voltando ao assunto do começo, gastar sem medidas para satisfazer as frustrações da vida está criando uma indústria que percebe isso e que esta se incumbindo de criar novas necessidades para os frustrados. Um mundo ilusório, que agora diz o que queremos...Fim da rosca (2)...

Termino com uma velha frase, da qual me orgulho de ter compreendido antes dos 30 anos: Dinheiro não compra felicidade.

Abrax.

PS: Moda é o valor que surge com mais freqüência, não o que um estilista ou uma marca diz.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Soluções...

Mudando do desbafo do último post para uma proposta de solução para o esporte no Brasil. Esta está sendo realizada por um país pobre, minúsculo e oprimido* (politica e economicamente). Mas eles tiveram a lucidez de ver no esporte uma maneira de educar e dar saúde a sua população.

Faça o exercício de ler, mesmo que você seja "de direita", pois boas idéias devem ser de todos, e não de uma posição política.

Texto sobre o Esporte em Cuba, extraído do site da Embaixada de Cuba.

O Esporte como direito de todos é um dos lucros mais relevantes da Revolução cubana em matéria de direitos humanos.

Até o ano 1958, a atividade desportiva constituía uma prática seleta para aqueles que podiam pagar os clubes exclusivistas aos quais o povo não tinha acesso. Só umas 15 mil pessoas praticavam esportes sob os auspícios de entidades sociais desportivas. A atividade desportiva distava muito de contribuir ao desenvolvimento integral do povo.

Hoje o 30% da população cubana tem um nível ótimo de eficiência física, como resultado da extensão desta prática a todo o país. Neste sentido, um papel muito importante lhe correspondeu ao estabelecimento da Educação Física como matéria dentro do Sistema Nacional de Educação, do qual se beneficiam 300 000 estudantes que se encontram matriculados nas áreas desportivas escolares em 29 modalidades desportivas.

O ensino do esporte inclui ademais aos centros de Educação Especial, onde são atendidos 56 000 estudantes, para quem se aplicam programas de educação física específicos.

Em todo o país se despregou uma estratégia de desenvolvimento da cultura física e a saúde na comunidade com 270 Ginásios e Áreas Terapêuticas, que atendem aos estudantes que por problemas de saúde não se podem incorporar ao ensino curricular e para os quais existem 28 programas nos 169 municípios do país.

Como parte desta estratégia de desenvolvimento, atende ademais a nível comunitário os programas de promoção e prevenção de saúde, que incluem aos avôs, as gestantes, os lactentes, os grupos de Ginástica Aeróbia na Comunidade e a Ginástica Básica para a mulher.

Esta ampla cobertura de ensino desportivo tem como sustento fundamental a existência de 30 000 professores especializados em educação física. Falamos hoje de um professor por 348 habitantes, contra 1 por 10 mil existentes em 1959.

O Sistema de Ensino Desportivo

Como resultado desta projeção integral e coerente se criou o Sistema de Ensino Desportivo, em resposta à necessidade de garantir e atualizar o pessoal técnico requerido.

Este sistema conta com:

-Uma faculdade de Cultura Física em cada província, com uma matrícula de 11 000 estudantes
-Um Instituto de Cultura Física a nível nacional
-8 Escolas de Professores de Educação Física de nível médio com 13 333 estudantes
-Uma Escola Internacional de Educação Física e Desportiva com 875 estudantes de 62 países.
Nos últimos 10 anos, 11 000 colaboradores desportivos prestaram seus serviços em 97 países. Nas Olimpíadas de Sydney, por só citar um exemplo, participaram 36 treinadores cubanos com equipes de outros países.

Um 45% da população geral do país pratica esporte de forma sistemática e se calcula que outro 25 % o faz ocasionalmente, o qual se viu favorecido pela rede nacional de instalações desportivas, que supera as 11 000 instalações. Estas instalações oferecem seus serviços à população nos 169 Municípios do país, nos quais se praticam como meia 15 esportes.
Formação de Desportistas de Alto Rendimento

A participação em massa da população propiciou um importante desenvolvimento do esporte de alto rendimento e fez possível que na atualidade Cuba conte com 23 000 desportistas dessa categoria.

Um importante papel na formação dos desportistas de alto rendimento lhe correspondeu à criação de centros especializados na formação de atletas, entre os que se contam:

-17 Escolas de Iniciação Desportiva Escolar (EIDE), com uma matrícula de 12 047 estudantes
-14 Escolas Superiores de Aperfeiçoamento Atlético (ESPA), com uma matrícula de 7 400 estudantes
-87 Academias Desportivas Estaduais, com 4700 estudantes
-3 Centros de Alto Rendimento, que agrupam unidades de alto rendimento, e que têm uma matrícula aproximada de 2 200 estudantes.

A inclusão do profissionalismo aos jogos Olímpicos, compra-a de atletas, a rápida introdução de tecnologias com o conseqüente encarecimento do esporte, bem como a necessidade de pagamento de patrocinadores para poder participar em eventos desportivos de alto nível, mirou um duro golpe ao movimento desportivo internacional e com particular força aos países em desenvolvimento.

Cuba, no entanto, como resultado de sua política coerente nesta esfera, conseguiu ocupar um lugar de avançada a nível internacional, com uma atuação marcante em jogos olímpicos, continentais e regionais. Cabe destacar que desde 1966, mantém o primeiro lugar por países em Jogos Centro-americanos e na última década do milênio, manteve-se entre os 10 primeiros lugares a nível mundial nos Jogos Olímpicos, com 9 medalhas de ouro em Atlanta 96, e 11 em Sydney 2000.

Estes resultados localizaram a Cuba dentro dos 30 países que mais medalhas de ouro por habitantes obtiveram em Jogos Olímpicos em toda sua história.


PS: A população de Cuba é quase a mesma da CIDADE de São Paulo, cerca de 11 milhões de habitantes.

Abrax.

*A opressão sofrida por Cuba não se justifica. Os países do Norte da África e do Oriente Médio são muito mais autoritários que o regime cubano e mesmo assim recebem ajuda financeira dos EUA e em Cuba, os EUA não ajudam e ainda atrapalham, com os embargos comerciais. Resumindo: é tudo uma questão de interesse financeiro.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Você precisa mesmo disto? Triathlon e consumismo.

O papo pode parecer meio repetitivo, mas acredito que não podemos fazer de conta (se é que percebemos) que está tudo bem. Mas olhe bem a sua volta, você realmente (necessidade vital!!!) precisa de tudo que está vendo? Não sejamos irrealistas, lazer é parte da vida, pode incluir seu pc e sua bike... Agora, você precisa de um Pentium i5 para ler e-mails e postar no Facebook? Ou precisa de um carrão super potente (e poluidor) se o limite de velocidade é o mesmo que um mais simples atinge?? E ainda, você precisa de uma Specialized Shiv, com rodas Zipp e grupo Shimano DI se sua média horária é 34 km/h???????

É claro que se a pessoa tem dinheiro ela tem a liberdade de comprar o que quiser... Será???

Esse post é fruto de muita observação, que culminaram com minha visita a uma bikeshop, para trocar um raio de uma roda. Haviam mais de 50 bikes em manutenção, dessas, umas 40, eram dignas de Tour de France ou Ironman Hawai... mas não, são bikes que rodam na USP. Não existem tantos talentos aqui por perto....logo o que ví é apenas fruto de trabalho, de investimento, e por que não ostentação.

Bem, como perguntei no começo do post: Você precisa mesmo disto? Não, claro que não. Sabe por que? Por que boa parte do que consumimos é fruto de uma necessidade criada por outra pessoa, o dono da fabrica do produto em questão. Vamos ilustrar:

Nós precisamos de bikes de fibra de carbono??? Não!!! Não é por que um material novo, cheio de tecnologia aparece que ele é melhor que os existentes. E sabem por que??? A fibra de carbono é um Graal comercial! É bonito, resistente e descartável!!! Não permite concerto decente, a resina vai pro brejo em uns 5 anos (ela fica microfissurada e o quadro fica mole). E por que não temos bikes de aço?? Eles duram mais, são fáceis de serem concertados e são leves sim! (Tubos Reynolds 953 dão uma bike mais leve que de carbono). E esses predicados as indústrias não querem.

Com tudo é assim: celular, tv, carro,.... tudo descartável e empurrado para as pessoas. O marketing é tão bem feito, que hoje quem não pedala uma bike de carbono é um cara desatualizado, sem chances de melhorar. O mesmo acontece com os tênis de corrida... Meu, não precisamos de tênis para correr!!! Qualquer calçado macio e confortável serve (isso por que corremos sobre asfalto, um piso artificial).

E chega a ser indignante as estratégias de marketing..e elas funcionam! A Asics vende "o tenis mais rápido do mercado" e a Hyundai vende "o carro mais vendido no mercado mais exigente, os EUA". Isso é o fim da rosca!!! O tenis da Asics é mágico e o carro da Hyundai, que é coreana, faz a gente acreditar que os EUA são os melhores... Para meu! Nos EUA tem o monte de buraco e o calor do Brasil??? O tenis tá correndo por suas pernas??? Não para os dois casos.... Mas isso vende, e muito.

Falei, falei mas o que eu quero dizer com isso tudo?

Esse hábito de achar que precisamos (criamos necessidades que não são reais) e de consumir sem refletir está sendo o apogeu do capitalismo, mas vai ser o seu fim...e em breve. E o pior, vai acabar com o mundo também, por que para suprir essa sede temos que ferrar o planeta todo. Fui muito filosófico??? O preço das provas não para de subir e vão continuar enquanto VOCÊ consumir. Fui mais claro agora? Exemplo banal.....

E o pior é que trabalhamos cada vez mais para suprir estas necessidades que nem são nossas!!! Trabalhe para viver e não viva para trabalhar! Trabalhamos mais e achamos que fazemos isso por nós, por melhores salários...mas este salário maior é a maneira de deixar alguém mais rico, e com mais tempo para lazer, não você, que faz hora extra e não vê seu filho crescer.....Seu filho precisa de atenção e não de uma herança.

Por isso deixo a reflexão: Pare e pense. "Preciso mesmo de tudo isso?" "Vou usar tudo isso?" No mínimo você vai economizar dinheiro para usar em uma viagem, um livro, um jantar.... algo para você sentir, e não algo para ter.

O que mais me dói é ver o desespero das pessoas mais velhas que tentam fazer o que não fizeram quando eram mais jovens... o tempo passou, e com ele a juventude e a saúde.

A vida é muito curta e imprevisível para passarmos ela toda trabalhando....

Abrax.

PS: Uma rapidinha: Você recicla seu lixo? Todo, metódicamente? Se sim, que bom. Mas fique sabendo que se você trocar de carro 2 vezes em 10 anos, não adianta reciclar o seu lixo durante toda sua vida que o estrago que você fez na natureza será bem maior.....

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Tratamento para hipotireoidismo não configura doping, diz médica

Do UOL Ciência e Saúde
Em São Paulo


O hipotireoidismo, doença que Ronaldinho admitiu ter nesta segunda-feira (14) ao anunciar seuadeus à carreira, é tratado com levotiroxina, medicamento que simula a ação do hormônio da tireoide no organismo. A droga, que deve ser usada para o resto da vida, não está na lista de remédios proibidos do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), nem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Além disso, quando um atleta sofre de algum tipo de doença crônica que exija o uso de alguma substância proibida pelo comitê antidoping, ele precisa "contatar a respectiva confederação para solicitar uma permissão especial, que poderá ser concedida após a análise do diagnóstico e da indicação apropriada de um determinado medicamento", como explica a cartilha do COB.

"Uma pessoa saudável que use a levotiroxina poderia ter vantagens no esporte porque a substância acelera o metabolismo", explica a endocrinologista Stela Mara Pereira Palacio, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, em São Paulo. Mas isso não se aplica às pessoas que fazem a reposição do hormônio por causa do hipotireoidismo, a deficiência do hormônio da tireoide. Nesses indivíduos, o tratamento apenas devolve o equilíbrio ao organismo.

Sintomas
O hipotireoidismo provoca sintomas como fadiga, estresse, depressão, retenção de líquido, prisão de ventre e intolerância ao frio, entre outros. "É como se o corpo todo ficasse desacelerado", explica a médica. O diagnóstico é feito com exame de sangue, que determina os níveis de TSH e T4 livre. Quando a enfermidade não é tratada, os sintomas se agravam e a pessoa pode até entrar em coma. A causa mais comum do hipotireoidismo em adultos é a tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune: "o organismo entende a glândula tireoide como um corpo estranho", descreve. O problema é mais comum em mulheres. O risco aumenta conforme o avanço da idade e a existência de casos na família aumenta a probabilidade de desenvolver a doença. Ser portador de outra doença autoimune, como diabetes tipo 1 ou vitiligo, assim como sofrer de hepatite C ou Síndrome de Down, também pode aumentar o risco de hipotireoidismo.


Medicamentos
A disfunção da glândula ainda pode ser causada pelo uso de certos medicamentos, como o carbonato de lítio (para tratar transtorno bipolar) e a amiodarona (para arritmia cardíaca). O uso de remédios para emagrecer com hormônio tireoidiano - prática muito comum até pouco tempo - é outra causa possível de hipotireoidismo, assim como os tratamentos com radiação feitos na região da cabeça ou do pescoço.


Essa praga que me persegue. Mas já trato a doença há 5 anos e agora estou com o metabolismo bem próximo do normal. Mas a doença é tão complicada para um atleta que a vontade é de competir em um categoria PNE para síndrome metabólica, tamanha a diferença de metabolismo para uma pessoa normal. Tudo é afetado, treino, recuperação, ritmos, tudo.... Mas vamos lá, sou eu, capenga, no meio das feras!

Abrax.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Why You Should be Riding Steel and not Carbon

By Kurt Gensheimer (roadbikereview.com)

So you’re about to mosey on over to your local bike shop and drop more coin for your first genuine racing bike than most people pay for an entire motorcycle. You’re either new to the sport of cycling or you’ve been riding for a few years, learning the ropes on an old aluminum frame that’s one season away from the dumpster.

You’ve been watching all the Spring classics, the Giro, the Vuelta, and the Tour taking notes on who’s riding what. You’ve drooled over your own teammates’ high-dollar race rig that has more carbon fiber on it than the International Space Station.

You’ve done all your research, have test-ridden all of the latest, high dollar, carbon fiber machines, and you’ve picked your winner. The checkbook is in hand cocked and ready to besmirch every last dollar in your savings account, and all that’s left to do is negotiate with the shop so you at least have a little bit of cash left to buy some inner tubes.

But before your visions of grandeur run rampant and your checkbook becomes more hollow than Landis’ Maillot Jaune, are you sure carbon is the right frame material for your needs?

Don’t take it wrong, carbon indeed has its merits, but the recent carbon craze seems to be heavily tied to bandwagon mentality; whatever the pros are doing is what the masses want to do too. It was true in the ‘70s with drilled-out components, in the ‘80s with copious amounts of hair gel and Briko shades, in the ‘90s with those horrific lycra shorts designed to look like blue jeans, and today with carbon racing bikes.

And why shouldn’t carbon be popular? A frame and fork weighs less than a six-pack of brew, they’ve got terrific road damping capabilities, are stiffer than an I-beam – at least initially – and most importantly, carbon fiber has an indisputable cool factor. As a testament to the popularity of carbon, custom bike builders who made their name in steel are now crossing over to carbon. Names like Steelman, Serotta and Independent Fabrications all offer bank account-busting custom carbon frames.

To many bike racers, the mere suggestion of racing on a steel frame, let alone training on one, would be considered a joke. For some unwarranted reason, steel has gained a reputation in certain circles as being slow, heavy and technologically retarded – similar to the now unfounded reputation diesel-powered cars earned in the United States.

But the reality is that steel has never been stronger, lighter and more durable than it is today. And more than that, no other material can offer the versatility to custom build a bike which fits its rider perfectly.

Mass-produced Taiwanese carbon frames, which often cost more than a custom-built steel frame, cannot even come close to providing the right fit, feel and ride quality that steel can provide, let alone its durability, which will last its owner a lifetime if cared for properly.

So before you write that check, consider these reasons why steel is indeed real:

Custom Fit – Today’s production carbon bikes, in addition to being astronomically expensive, are not custom fit for you, the rider. And although one of the big advantages of carbon is its exceptional shock absorption and ride, every frame is designed for the heaviest common denominator, in other words, about 220 pounds. So what you have is a 150 pound rider on a bike designed for a 220 pound pilot. How do you think the ride is? Stiff. Rigor mortis stiff. So stiff that it can lead to unpredictable handling characteristics, which inevitably results in an intermediate rider crashing his brains out.

Alternatively, a custom-made steel bike is designed and built exactly to the rider’s height, weight, inseam and torso specifications, which will not only deliver a far better fit, but significantly better handling, compliance and ride quality.

Timeless Style – Yes, carbon fiber looks cool, but its look has not stood the test of time like a custom-built steel frame. Hand-carved stainless steel lugs, fillet brazed tubing, and subtle accents provide far more personalization than a mass-produced carbon frame can ever wish to offer. It’s like comparing a nice suit you buy at Brooks Brothers to a suit that was made with raw fabric, by hand, in painstaking detail and care, by a master tailor.

A custom built steel frame from names like Baylis, Eisentraut and White also reflect the owner’s appreciation for keeping alive the tradition of handcrafted bicycle artisanship, which goes back over a century. A typical carbon frame can be manufactured in a matter of a couple hours or less, anonymously cranked out on an assembly line with a thousand other frames just like it. Brian Baylis claims that every single one of his frames has a minimum of 100 hours of his own masterful labor invested, and no two frames in his nearly 40 years of building are alike. With steel, you’re not just buying a bike, you’re buying a timelessly stylish piece of art.

Minimal Weight Difference – Perhaps the biggest complaint about steel is how much heavier it is than carbon. But like this author’s penchant for hyperbole, the difference is greatly exaggerated. The advancement of technology has been a driving force behind carbon’s arrival into the mainstream of the bike industry. Carbon frames are pushing the limits of shedding weight, with some frames dipping below the two-pound mark. But technology has also benefited steel, primarily in the form of thinner-wall tubing that provides not only more tensile strength, but also lighter weight.

The lightest steel frame you’ll probably find comes in at three pounds, but spec the bike the same, and you’re only talking a one pound difference over a carbon frame. Is that one pound weight penalty really a deal breaker? Are you that much of a weight weenie? Is weight really that much more important than ride quality? Ask a 180 pound rider who’s piloted a 15 pound bike down a windy mountain pass at 50 miles an hour if he’d be willing to sacrifice a little weight for a more predictable ride.

In other disciplines such as cyclocross, having the absolute lightest bike is arguably more important than even with a road bike, because you have to constantly lift it and lug it on your shoulder. So carbon naturally has an initial advantage over steel. However, carbon frames have very tight clearances, and when the course resembles a mud wrestling pit, that featherweight carbon bike will turn into a mud-clogged anchor, making a steel bike with greater clearances pounds lighter. That is, unless of course, you’re fast enough to warrant having a backup bike with someone at the ready to exchange with you (I’m assuming this isn’t the case).

Durability – Frame builders have been working with steel for over a century for many reasons, but one of the most popular reasons is because of the material’s durability. Evidenced by bikes built 50 to 100 years ago still roaming the streets today, steel has proven its worth as a “lifetime” material. Carbon? Not so much. Have you ever ridden an old, monocoque carbon frame with tens of thousands of miles on it? Wet noodle is the first descriptor which comes to mind.

I distinctly remember the joyous look on my buddy’s face when he got his brand new Team CSC Cervelo Soloist frame, it was the happiest day of his life as a budding Cat 2 racer. But that look of joy was nothing compared to the look of utter dejection he had upon returning from a crit in which he crashed and cracked the brand new frame clear through the seat tube. $2,500 down the drain purely because the tube landed on someone else’s handlebars at a bad angle. A steel frame would have scoffed at the mere thought.

And if you’re the type of person who has more muscle than common sense, absolutely steer clear of carbon. Steel frames can handle the over-tightening of bolts with no qualms, but over-tighten the front derailleur clamp on a carbon frame, and the resulting crack you hear will make you want to stick your head in a vice and over-tighten.

Also, be extra careful when loading that carbon bike in the back of your car. One misplaced blunt-shaped object will render your brand new $5,000 carbon racing machine more lame than a racehorse with tendonitis.

Value – Given the same amount of money spent, would you rather have a custom frame, designed to your exact size and weight specifications, that was built with the loving care and meticulous detail of a metal artisan, or a mass-produced frame banged out on a Taiwanese assembly line designed with the most common denominator in mind?

With proper care, a steel frame will most likely outlive you, while a carbon frame will hardly outlive the credit card debt you’ll be mired in regardless of what frame material you end up buying.

In Conclusion

Of all these aforementioned reasons, what I think the carbon versus steel argument really boils down to is durability. You’re shelling out a significant chunk of change for a bike. This is a bike you will be riding every single day (optimistically) and racing a few weekends per month (even more optimistically). If you have a finite amount of money like most normal people in this world, you want a bike that can deliver durability and reliability to last as long as possible, so at a minimum, when you’re done with it, you can sell it to someone else with a clean conscience knowing it will provide the next owner years of enjoyment.

Owning a carbon bike makes sense in some situations, like if you get insane “bro deals” from sponsorships or you’re on the payroll of a UCI-sanctioned race team, and are fed free bikes on a monthly basis. In these situations, durability isn’t as much of an issue, because you’re either selling it after one season or you’re constantly riding a brand new frame free of charge.

But if your goal is to buy a bike which will last at least 5 to 10 years, you owe it to yourself to check out some of your local custom steel bike builders. Or head to events like the annual North American Handmade Bicycle Show or San Diego Custom Bicycle Show, which will really open your eyes to the beauty and legitimacy of steel as a bona-fide racing material.

But whatever your decision, have fun, be safe and keep the hammer down!

* Desculpem mas não tenho tempo para traduzir os artigos.

TRISPORT (Janeiro de 2011)

TRICLUB


Esporte Clube Pinheiros


Com 111 anos de história, o Esporte Clube Pinheiros é um símbolo esportivo da cidade de São Paulo. A tradição do clube se deve não apenas ao seu tempo de existência e a sua nobre localização na cidade de São Paulo, mas a incontáveis títulos nacionais, internacionais e olímpicos, sendo o destaque mais recente o nadador César Cielo, que defendeu o clube até 2009. Contrariando o que aconteceu com a maioria dos grandes clubes brasileiros, que se tornaram clubes de futebol apenas, o “Pinheiros”, para os paulistanos, mantém várias equipes profissionais de alto nível, como natação, basquete, vôlei, handebol, atletismo, esgrima e triathlon!
E para não deixar dúvidas da camisa que vestem, os pinheirenses do triathlon não fazem por menos. Quando perguntado sobre as conquistas da equipe de triathlon, o técnico Luiz Gandolfo responde: “Felizmente não tenho como lembrar de tantas conquistas”. E ele não está exagerando. É comum observar a lista de resultados das mais importantes competições de triathlon do Brasil e do mundo e encontrar atletas do Pinheiros entre os primeiros lugares, seja no amador ou no profissional. Só para citar os mais recentes: Eduardo Beretta (35-39) e André Lemmi (20-24) são campeões mundiais de sprint triathlon e aquathlon, respectivamente; Ana Tadei (25-29) ganhou sua categoria no Ironman Brasil deste ano; Antônio Manssur (pro) foi campeão mundial de aquathlon em 2009; Flavia Fernandes (pro) faturou o último GPI em Camboriú; Fábio Carvalho (pro)  é tri campeão do Troféu Brasil; Bruno Matheus (pro) é um forte candidato às Olimpíadas de 2012; e Juraci Moreira (pro) é único brasileiro com participação em três olimpíadas.


Praticado no clube desde a década de 80, o esporte foi oficializado como um setor em 2005. De lá para cá, o trabalho coordenado por Luiz Gandolfo, segue uma rotina sem precedentes em outras equipes de triathlon no Brasil, com os atletas treinando juntos (amadores e pros) e tendo a disposição uma estrutura física, material e logística que não perde nada para nenhum clube do resto do mundo. “Nós tratamos o triathlon como tratamos os outros esportes, com todo o apoio necessário, de inscrições em provas a materiais de competição e viagens para os que se destacam” diz Luiz, durante uma sessão de treinos de tiro de corrida, onde os amadores alinhavam junto com os profissionais. “Esta união entre alto nível e iniciantes é um estimulo enorme, os amadores evoluem muito rápido devido à unidade da equipe”, completa Luiz. E a unidade dita pelo técnico é visível na amizade entre os atletas, que fazem da camisa do clube sua segunda pele.
Informações: www.ecp.org.br
Natação: Segunda a Sexta, 12:30 às 14h, na piscina olímpica do clube.
Bike: Horários variados, na Ciclovia da Marginal Pinheiros, na USP e estradas.
Corrida: Segunda a Sexta, 19 às 20:30h, na pista de atletismo.
Por Emiliano Castro de Oliveira

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Dopping segundo o ex-ciclista Christophe Bassons.

Como sempre digo: Problemas impostos pela vida, são os mais trágicos, mortes, doenças, acidentes. Todo o resto é apenas uma reação às atitudes que tomamos e escolhas que fazemos.

"Eu não acho que fui corajoso em não tomar drogas", disse Christophe Bassons.

"Para mim, coragem é vencer o medo, e eu nunca tive medo. Eu apenas tive sorte - eu tive uma educação equilibrada, muito amor na minha vida, e não há vazio que me fizesse querer drogas. Recusar-se a tomar drogas foi fácil para mim, enquanto para outras pessoas existem coisas que faltam em suas vidas. Doping é sempre uma resposta a um vazio, uma necessidade - seja por dinheiro, sucesso, amor ou qualquer outra coisa. É por isso que é um erro combater o doping em termos de saúde, porque se você realmente analisar, o doping responde a uma necessidade criada, até porque você pode ser mais saudável fazendo a Tour de France usando dopping do que sem nada ".

Abrax.