Pistorius e marginal "corinthiano", trataram de fazer o esporte ser um fato incomum entre duas tragédias.
O esporte não é nada disso.
O esporte é vida, deve sempre ser lembrado por isso.
As duas perdas não são comparáveis a nada que se possa alcançar no esporte, somente ao seu objetivo principal: a vida. E duas se foram tragicamente.
O alerta fica por conta da falta de acompanhamento psicológico dos atletas e da banalização da segurança em geral. Os atletas saem de situações de profunda depressão e problemas sociais para se tornarem astros, e não recebem o devido acompanhamento, pois que os cerca só quer dinheiro e não o bem da pessoa por trás do astro. Nada justifica dormir com uma arma a mão, seja ela para matar baratas... nada. E a segurança pífia dos estádios e locais de competição. Em competições internacionais não se pode supor que os visitantes sejam tão pacíficos quanto os donos da casa (sim, a Bolívia é muito mais pacifica e segura que o Brasil. Lá existe respeito, e se anda pelas ruas tranquilamente). Permitiram que um marginal brasileiro adentrasse o estádio é cometesse uma estupides. Para que fogos de artificio e sinalizadores em estádios e em casas noturnas? É para chamar mais a tenção? É carência?
Estas pessoas que se foram não voltarão... Isso deveria ser motivo para que nada disso se repetisse. Mas a lógica da humanidade prega que "um nunca cometerá o mesmo erro do próximo sabendo o que foi feito". Claro, corretíssimo... por isso que as guerras não são passíveis de contagem.
Paro por aqui. Pois o ódio que sinto da humanidade anda bem aflorado esta semana. Somos um câncer que nada de bom trás a este planeta e o pior: Nem os princípios básicos de auto-preservação e proteção do semelhante praticamos mais. Não somos mais uma espécie, somos uma doença.
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