segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Sem vácuo? Não! Com vácuo sim!

Ética.

Resolveria os problemas da humanidade em dias.

Não só com relação ao vácuo, mas com relação ao dopping, bagunça na transição, etc... A campanha contra o vácuo que  muita gente vem encampando tem um lado bom e um lado ruim. O lado bom é que ela cobra ética dos competidores que querem se dar bem a qualquer custo. Mas o lado ruim é que ela meio que criminaliza o triathlon com vácuo liberado.

Não cabe a mim dizer ser fazer o tri com vácuo ou sem é melhor. O fato é que o mundo tomou uma decisão: Provas curtas tem o vácuo liberado e provas longas tem o vácuo proibido. Não adianta ficar clamando por provas de short e olímpico sem vácuo por que estas vão contra a realidade do triathlon mundial. As provas oficiais tem que seguir o que a ITU manda! Existe um motivo para isso, uma progressão de 20 anos que culimou nesta liberação. E o Brasil, sem força política alguma na ITU não teve como opinar...então só nos resta seguir a determinação. Sem contar que em termos de organização do evento, a coisa fica muito mais simples. Permite aos árbitros cuidar de outras áreas com mais cuidado, como a galera que entra na transição e derruba o material de uns 10 atletas só para por sua bike no rack. Isso sem falar que a segurança aumenta. Sim , aumenta, pois fica proibido usar o clip no vácuo e não temos as cenas de gente voando por que estava clipada na área permitida por vácuo e algo ocorreu a frente.

Pra que gosta da coisa somente sem vácuo, existem os campeonatos particulares, que vivem do saudosismo e estão fadados ao ostracismo....

Por isso que eu não vou ficar levantando bandeira de vácuo ou não-vácuo... o lance é ÉTICA!

Em tudo.

Ahhh e um super parabéns para a Pâmella Oliveira e para o Reinaldo Colucci. Que show em Guadalajara. Mesmo discordando de algumas atitudes da CBTri com relação a preparação geral, priorização de provas e suporte aos atletas com chances de classificação, fica aqui o meu parabéns por terem atingido a grande meta do ano.

Abrax.

3 comentários:

  1. Bem lembrado.
    O triatlo com vácuo foi a opção para torná-lo simples e olímpico.
    Nada contra. Cada um faz as suas opções.
    Agora, achar que o cara da ITU não pedala é demais.
    O que muda é que o cara tem que sair muito bem na natação para pegar um bom pelote.
    De resto é sangue nos olhos.
    Hj vi que a final do 5150 foi cancelada em Miami. O negócio não começou muito bem.

    ResponderExcluir
  2. Pois é...
    Ironman e Triathlon Olímpico com vácuo é como comparar Formula 1 com 24h de Lemans.
    NADA A VER
    NADA!!!

    Só usam carros com 4 rodas e uma direção, do resto é tudo diferente.

    A transição das provas longas são totalmente diferentes das de olímpico, e devem ser assim mesmo.
    O cara que faz as duas provas NECESSITA estudar como é cada regra de cada competição antes de se meter a ir fazer.

    O mais ridiculo de tudo é o cara insistir em fazer prova de olímpico com vácuo, com guidão de CR e capacete gota.

    Outra coisa......
    Em provas com vácuo, uma coisa que nenhum arbitro vê, é que num pelotão, o unico que pode estar clipado é o cara que puxa. O resto do pelote obrigatoriamente deve estar segurando no guidão...para segurança

    Nossa... tem tanta coisa que é melhor eu parar por aqui

    ResponderExcluir
  3. É Xampa, a galera quer competir no mesmo formato que o campeonato mundial e olimpiadas, aí que insiste em prova curta sem vácuo vai perder espaço.

    Pode falar a vontade Cirão! O lance do clipe no meio do pelote é bem mais fácil de ser controlado quando o vácuo é liberado pois o arbitro não precisa perder tempo analisando se está ou não na área de vácuo e pode se concentrar em advertir que está clipado. No Paulista de Duathlon isso funcionou bem.

    Abrax.

    ResponderExcluir