PU.... QUE PA.....!
Desculpem... que ano morfético!!! O pior de todos sem dúvida...só não foi pior por que todos a minha volta estão com saúde.
Em termos de triathlon, foi um bom primeiro semestre. Treinos consistentes, melhorei 5 minutos no Brasileiro de Aquathlon... mas correr pra 4:20 min/km não serve pra ser top 10, então em 2012 vamos atrás. No short tri fiz duas provas muito legais, em São Vicente e no Rio. Ambas com vácuo liberado, muito bom mesmo. Triathlon feito com a cabeça.... Mas a prova alvo da temporada não aconteceu. Seria o Polar Series Zaragoza, mas foi cancelado de última hora.....
No segundo semestre, nada. Duas viagens que somadas deram 45 dias..aí já viu. O fim destes está servindo pra eu voltar a forma...tô quase pronto pra iniciar a base, assim que virar o ano.
Em 2012 o sonho é ir pra Nova Zelândia, pra Grand Final ITU. Felizmente meu parco triathlon é suficiente pra se qualificar, mas a data da viagem deve ser um problema: estarei recém desempregado. Doutor, mas desempregado.
Assim sendo, vamos treinando e vendo o que dá pra fazer.
Abraxs e boas festas a todos.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Triunfo
Desta vez recomendo uma música.
Um rap de um paulistano chamado Emicida. Além de ser um mestre da rima, considerado um dos maiores freestylers do Brasil, o cara tem uma atitude condizente com suas músicas. Muita realidade e muita ponderação. Não tem gravadora por que não acredita nelas. É bem fácil encontrar ele no Centro de SP, principalmente na "rinha" de MC's do Metrô Santa Cruz...
Leiam a letra e ouçam a música... Ela se aplica a qualquer pessoa, a qualquer vida, afinal todos estamos vivendo no Brasil.... ricos ou pobre....
Recomendo o exercício.
Triunfo - Emicida
Não escolhi fazer rap não, na moral
O rap me escolheu porque eu aguento sem real
Como se faz necessário, tiozão
Uns rimam por ter talento, eu rimo porque eu tenho uma missão
Sou porta-voz de quem nunca foi ouvido
Os esquecidos lembram de mim porque eu lembro dos esquecidos
Tipo embaixador da rua
Só de ver o brilho no meu olho os falso já recua
Vários cordeiro em pele de lobo gritando que tá pronto, eu vi
Não é de pegar o dinheiro igual puta faz ponto, aqui
Teme o confronto, em si, me dá um desconto, aí
Caminho nas calçada, sempre, nunca te vi
Enquanto os otário se acha os valor se perde
Sobra pra quem tem e falta, ser isso pra mim não serve
Não mano! Não tô com os verme panguando
Montando as track, eu e os muleque tamo trampando
Burlando as lei, um bagulho eu sei
Já que o rei não vai virar humilde eu vou fazer o humilde virar rei
Me entenda nesse instante
Essa cerimônia marca o começo do retorno do império 'Ashanti'
Atabaques vão suar como os tambores de guerra
Meu exército marchando pelas rua de terra
Pra tirar as medalha dos canalha sem aura boa
Um triunfo memo pra nóis é o sorriso da coroa
Nóis quer mulher sim, quer um dim também
Quer vê tudo os neguinho lá, vivendo bem
Só que aí pra mim a luta vai além
Quem pensar pequenininho tio, vai morrer sem
Não faço mais que alguém não, só saí da lama
Os que caiu foi porque confundiu respeito e fama
Na minha cabeça não existe equívoco ameno
O jogo é sujo, mais ganha mais quem errar menos
Eu fiz meu próprio caminho e meu caminho me fez
Não é qualquer dinheirinho que vai tira lucidez
Que eu carrego na mente, tio
Segunda chance é só no video-game então é bom ficar ligeiro viu!
Refrão:
Na pista, pela vitória, pelo triunfo
conquista, se é pela glória, uso meu trunfo
*"A rua é nóiz, nóiz, nóiz"*
Milhares de olhares imploram socorro na esquina
No morro a fila anda a caminho da guilhotina
Várias queima de arquivo diária com a fome
E vão amontuando os corpo de quem não tem sobrenome
Eu vi, com os próprios olhos a sujeira do jogo
Minha conclusão é que muito buzo ainda vai pegar fogo
Aí, todo maloqueiro tem em si
Motivação pra ser Adolf Hitler ou Gandhi
E se a maioria de nóis partisse pro arrebento?
A porra do congresso tava em chama faz tempo!
Eu nasci junto a pobreza que enriquece o enredo
Eu cresci onde os muleque vira homem mais cedo
Com as mochila do aluno, presente, as tag com nome
As garrafa de vinho nas costas dos neguinho
Não vim pra trair minhas convicções, em nome das ambições
E arrebatar multidões, ao diluir meus refrões
Não! eu podia, e se eu quisesse vendia
Mas sou tudo aquilo que pensaram que ninguém seria
Se o rap se entregar favela vai ter o que?
Se o general fraquejar soldado vai ser o que?
Tem mais de mil muleque aí querendo ser eu
Imitando o que eu faço, "tio, se eu errar fudeu!"
Ser MC é conseguir ser H ponto aço
No fim das contas fazer rima é a parte mais fácil
Já escrevi rap com as ratazana passeando em volta
Tio! goteira na telha, tremendo de frio
Quantos morreu assim e no fim quem viu!?
Meu, cês ainda quer memo ser mais rua que eu!?
Refrão:
Na pista, pela vitória, pelo triunfo
conquista, se é pela glória, uso meu trunfo
*"A rua é nóiz, nóiz, nóiz"*
Abrax.
Um rap de um paulistano chamado Emicida. Além de ser um mestre da rima, considerado um dos maiores freestylers do Brasil, o cara tem uma atitude condizente com suas músicas. Muita realidade e muita ponderação. Não tem gravadora por que não acredita nelas. É bem fácil encontrar ele no Centro de SP, principalmente na "rinha" de MC's do Metrô Santa Cruz...
Leiam a letra e ouçam a música... Ela se aplica a qualquer pessoa, a qualquer vida, afinal todos estamos vivendo no Brasil.... ricos ou pobre....
Recomendo o exercício.
Triunfo - Emicida
Não escolhi fazer rap não, na moral
O rap me escolheu porque eu aguento sem real
Como se faz necessário, tiozão
Uns rimam por ter talento, eu rimo porque eu tenho uma missão
Sou porta-voz de quem nunca foi ouvido
Os esquecidos lembram de mim porque eu lembro dos esquecidos
Tipo embaixador da rua
Só de ver o brilho no meu olho os falso já recua
Vários cordeiro em pele de lobo gritando que tá pronto, eu vi
Não é de pegar o dinheiro igual puta faz ponto, aqui
Teme o confronto, em si, me dá um desconto, aí
Caminho nas calçada, sempre, nunca te vi
Enquanto os otário se acha os valor se perde
Sobra pra quem tem e falta, ser isso pra mim não serve
Não mano! Não tô com os verme panguando
Montando as track, eu e os muleque tamo trampando
Burlando as lei, um bagulho eu sei
Já que o rei não vai virar humilde eu vou fazer o humilde virar rei
Me entenda nesse instante
Essa cerimônia marca o começo do retorno do império 'Ashanti'
Atabaques vão suar como os tambores de guerra
Meu exército marchando pelas rua de terra
Pra tirar as medalha dos canalha sem aura boa
Um triunfo memo pra nóis é o sorriso da coroa
Nóis quer mulher sim, quer um dim também
Quer vê tudo os neguinho lá, vivendo bem
Só que aí pra mim a luta vai além
Quem pensar pequenininho tio, vai morrer sem
Não faço mais que alguém não, só saí da lama
Os que caiu foi porque confundiu respeito e fama
Na minha cabeça não existe equívoco ameno
O jogo é sujo, mais ganha mais quem errar menos
Eu fiz meu próprio caminho e meu caminho me fez
Não é qualquer dinheirinho que vai tira lucidez
Que eu carrego na mente, tio
Segunda chance é só no video-game então é bom ficar ligeiro viu!
Refrão:
Na pista, pela vitória, pelo triunfo
conquista, se é pela glória, uso meu trunfo
*"A rua é nóiz, nóiz, nóiz"*
Milhares de olhares imploram socorro na esquina
No morro a fila anda a caminho da guilhotina
Várias queima de arquivo diária com a fome
E vão amontuando os corpo de quem não tem sobrenome
Eu vi, com os próprios olhos a sujeira do jogo
Minha conclusão é que muito buzo ainda vai pegar fogo
Aí, todo maloqueiro tem em si
Motivação pra ser Adolf Hitler ou Gandhi
E se a maioria de nóis partisse pro arrebento?
A porra do congresso tava em chama faz tempo!
Eu nasci junto a pobreza que enriquece o enredo
Eu cresci onde os muleque vira homem mais cedo
Com as mochila do aluno, presente, as tag com nome
As garrafa de vinho nas costas dos neguinho
Não vim pra trair minhas convicções, em nome das ambições
E arrebatar multidões, ao diluir meus refrões
Não! eu podia, e se eu quisesse vendia
Mas sou tudo aquilo que pensaram que ninguém seria
Se o rap se entregar favela vai ter o que?
Se o general fraquejar soldado vai ser o que?
Tem mais de mil muleque aí querendo ser eu
Imitando o que eu faço, "tio, se eu errar fudeu!"
Ser MC é conseguir ser H ponto aço
No fim das contas fazer rima é a parte mais fácil
Já escrevi rap com as ratazana passeando em volta
Tio! goteira na telha, tremendo de frio
Quantos morreu assim e no fim quem viu!?
Meu, cês ainda quer memo ser mais rua que eu!?
Refrão:
Na pista, pela vitória, pelo triunfo
conquista, se é pela glória, uso meu trunfo
*"A rua é nóiz, nóiz, nóiz"*
Abrax.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Pitacos.... e purismo.
Tô de volta!
Finalmente a maré avessa está passando e eu volto para os treinos....e assim fico mais a vontade para dar pitacos sobre triathlon!
A galera teve uma interessante discussão sobre purismo x competição. Tão interessante que vou postar minha opnião aqui no meu blog para não poluir demais o blog da galera.
Purismo, na minha concepção, é pegar a bike ou o tênis e sair pra um rolé, sem pensar em nada, sem ritmo definido, sem distância....Agora treino pra competição é bem diferente.
A gente sempre fala que temos que competir com a cabeça....é verdade!! Eu sou um atleta cheio de limitações físicas, se não usasse a cabeça já teria parado a muito tempo! E usar a cabeça significa usar tudo que está ao dispor...de recursos lícitos, é óbvio.
Neste usar a cabeça está usar frequencímetro, potenciômetro e etc. Não tenho potenciômetro pq não tenho grana pra tal investimento agora. Ou gasto com ele ou vou para competições, simples assim. Mas vale a pena sim!!! Poder escrutinar cada ponto negativo de sua performance, seja para você mesmo ou para um técnico é uma vantagem, honesta, que pode ser tirada de quem não está usando a inteligência a seu favor.
Temos que treinar sim, e muito, e pode ter certeza que não coloco meu frequencímetro pra fazer rodagem ou longões, mas que ele é muito útil nos tiros e ritmos, ahh isso é. Poder saber se estou tendo "decouple" depois de 5 tiros é fundamental para saber quanto irei forçar e uma prova.
Quanta gente deixo pra traz nas provas que são nítidamente mais bem dotados físicamente do que eu....
Algumas coisas da tecnologia nos emburrece, mas podem ter certeza que muitas coisas são muito úteis.
Com a cabeça galera, em todos os sentidos.... com a cabeça aberta!
Abrax!
PS: O Recreio é o lugar mais foda que eu já treinei... show!!!
Finalmente a maré avessa está passando e eu volto para os treinos....e assim fico mais a vontade para dar pitacos sobre triathlon!
A galera teve uma interessante discussão sobre purismo x competição. Tão interessante que vou postar minha opnião aqui no meu blog para não poluir demais o blog da galera.
Purismo, na minha concepção, é pegar a bike ou o tênis e sair pra um rolé, sem pensar em nada, sem ritmo definido, sem distância....Agora treino pra competição é bem diferente.
A gente sempre fala que temos que competir com a cabeça....é verdade!! Eu sou um atleta cheio de limitações físicas, se não usasse a cabeça já teria parado a muito tempo! E usar a cabeça significa usar tudo que está ao dispor...de recursos lícitos, é óbvio.
Neste usar a cabeça está usar frequencímetro, potenciômetro e etc. Não tenho potenciômetro pq não tenho grana pra tal investimento agora. Ou gasto com ele ou vou para competições, simples assim. Mas vale a pena sim!!! Poder escrutinar cada ponto negativo de sua performance, seja para você mesmo ou para um técnico é uma vantagem, honesta, que pode ser tirada de quem não está usando a inteligência a seu favor.
Temos que treinar sim, e muito, e pode ter certeza que não coloco meu frequencímetro pra fazer rodagem ou longões, mas que ele é muito útil nos tiros e ritmos, ahh isso é. Poder saber se estou tendo "decouple" depois de 5 tiros é fundamental para saber quanto irei forçar e uma prova.
Quanta gente deixo pra traz nas provas que são nítidamente mais bem dotados físicamente do que eu....
Algumas coisas da tecnologia nos emburrece, mas podem ter certeza que muitas coisas são muito úteis.
Com a cabeça galera, em todos os sentidos.... com a cabeça aberta!
Abrax!
PS: O Recreio é o lugar mais foda que eu já treinei... show!!!
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Por que o Team Triathlon?
Leiam o texto da ITU:
Olympics
Imaginem só o frisson de se ter a primeira competição unissex das Olimpiadas? Isso pode mudar pra sempre o maior evento esportivo do Mundo.
Abrax.
Olympics
The International Triathlon Union is passionate about having Team Triathlon added to the Olympic programme, as the format appeals tremendously to youth. With numerous lead changes, lots of unpredictable drama and the display of team pride, the discipline develops the sport among new generations and new audiences. Additionally, the mixed relay format represents ITU’s commitment to promoting gender equality in sport, showcasing that men and women can practice the sport together on the same field of play.
“The team world championships are crucial in ITU’s quest to have a team event on the Olympic programme. The IOC Executive Board approved the mixed relay for the Youth Olympic Games, demonstrating the IOC’s support of the concept. It also represented an important step forward for the team relay’s inclusion in future Olympic Games.”
Marisol Casado
.
The benefits of Team Triathlon as an Olympic Sport are as follows:
- The same athletes can compete in the individual and team events– with no additional numbers required.
- The triathlon venue can be reused at minimal additional cost.
- The proposed short format is TV-friendly.
- The 50:50 ratio of men and women is in line with the IOC’s gender equity goal.
- The event is extremely exciting for both onsite spectators and the television audience.
- The event represents a chance for a spread of medals to nations who might not necessarily win the individual events.
- The same athletes can compete in the individual and team events– with no additional numbers required.
- The triathlon venue can be reused at minimal additional cost.
- The proposed short format is TV-friendly.
- The 50:50 ratio of men and women is in line with the IOC’s gender equity goal.
- The event is extremely exciting for both onsite spectators and the television audience.
- The event represents a chance for a spread of medals to nations who might not necessarily win the individual events.
ITU’s athletes, coaches and high performance managers and National Federations are fully supportive of the concept.
Simon Whitfield, Canada. 2000 Sydney Olympic champion, 2008 Beijing Olympic silver medallist:
“It was another great day and this event is very exciting for the future of our sport, it was definitely fun and everyone raced exceptionally well. It’s a spectacular event.”
“It was another great day and this event is very exciting for the future of our sport, it was definitely fun and everyone raced exceptionally well. It’s a spectacular event.”
“It’s fantastic; I think it shows the sport and what we do in a slightly different format than people are used to seeing. Obviously, there are a lot of other sports that get to compete as a team and triathlon is just the same. If they can see how exciting it is, how close the racing is even after having four team members; I think it really should be a part of the Games.”
Emma Snowsill, Australia. 2008 Beijing Olympic champion.
Greg Fraine, New Zealand national coach:
“In this type of racing if you aren’t at 100% you are going to be off the pace, it was relentless; all race and seconds at crucial moments can make or break your chances. Team racing is an exciting addition to the sport and one that will go from strength to strength.”
“In this type of racing if you aren’t at 100% you are going to be off the pace, it was relentless; all race and seconds at crucial moments can make or break your chances. Team racing is an exciting addition to the sport and one that will go from strength to strength.”
It is one of ITU’s key strategic goals to have the discipline of Team Triathlon included on the programme of the 2016 Olympic Games in Rio de Janeiro. Adding the Team Triathlon event to ITU’s premier series, will mean live television and added exposure for the sport. The event attracts some of the biggest names in the sport, as the team event is hosted on the same weekend as the ITU Sprint Triathlon World Championships. In 2011 the ITU Sprint Triathlon World Championships will also carry points towards the Dextro Energy Triathlon ITU World Championship Series.
Imaginem só o frisson de se ter a primeira competição unissex das Olimpiadas? Isso pode mudar pra sempre o maior evento esportivo do Mundo.
Abrax.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Decepção.
Quarta-Feria, 2 de Novembro...feriado. Saio da Geologia às 19 horas, depois de mais de 9 horas processando amostras de pedras, parte do meu trabalho. Olho para os mastros com as bandeiras, na frente do instituto... faltam as bandeiras do estado de São Paulo e do Brasil.
Meu estômago embola e 3 coisas passam pela minha cabeça, todas misturadas;
1 - Olhei pra essas bandeiras antes de ir para os congressos internacionais, levando a ciência feita aqui no Brasil para ser posta a prova no exterior. Nada de me esconder atrás de publicações, aqui é cara-a-cara, apresentação oral em inglês. Já se foram 3 internacionais e 4 nacionais. Sempre que voltava, olhava aquelas bandeiras e pensava: É bem pouco, mas eu estou fazendo algo.
2 - Olhei pra essas bandeiras antes de ir para o Mundial de Aquathlon ano passado. Foi dificílimo treinar no CEPE, sem piscina aquecida, com pista de atletismo sem borracha e cheia de areia... Uniforme da seleção e tudo mais pra largar em Budapeste, 15 graus fora d`água, 12 graus dentro. Cruzei quase vomitando.... Na volta olhei aquelas bandeiras e pensei: É pouco, mas estou fazendo algo.
3 - As bandeiras que faltavam são as que os "alunos" queimaram em protesto após 3 terem sido fichados por uso de maconha.
Será que alguém que queima uma bandeira sabe o que ela significa? Sabe o que fazer para melhorar seu país? Sabe se o que faz no seu dia-a-dia está ajudando alguém? Sabe o que é civilidade? Sabe o que é patriotismo?
Esse último é o que mais falta no brasileiro. Não é o ato emblemático de ficar hasteando a bandeira e cantando o hino como mostram os filmes norte-americanos...é muito mais que isso. Eu mesmo não tenho bandeira do Brasil, mas como eu respeito ela. No dia-a-dia, sendo civilizado, respeitando o próximo, sendo honesto, e buscando ser a mudança que eu quero pro mundo... com cada ato.
E o "meu colega" de universidade, que pensa que ser estudante da USP está acima das leis do nosso país queima a bandeira, agride a polícia (que cumpre ordens), e tira o trabalho de não sei quantos funcionários por que querem "ocupar"* a Reitoria.
Esses caras tem a certeza que são mais cidadãos do que qualquer um....
É Ciro, mudei meu discurso, também acho que serão 300 anos, senão mais.
Abrax.
PS: O MST, que OCUPA fazendas comprovadamente improdutivas para fazer reforma agrária a força tem seu ato descrito pela imprensa como INVASÃO. Os alunos que INVADEM os prédios públicos por achar que estão acima da lei de drogas ilícitas tem seu ato descrito como OCUPAÇÃO.
PS: Preciso parar com esse bla-bla-bla e voltar a falar de triathlon, mas é que isso me deixou puto.
Meu estômago embola e 3 coisas passam pela minha cabeça, todas misturadas;
1 - Olhei pra essas bandeiras antes de ir para os congressos internacionais, levando a ciência feita aqui no Brasil para ser posta a prova no exterior. Nada de me esconder atrás de publicações, aqui é cara-a-cara, apresentação oral em inglês. Já se foram 3 internacionais e 4 nacionais. Sempre que voltava, olhava aquelas bandeiras e pensava: É bem pouco, mas eu estou fazendo algo.
2 - Olhei pra essas bandeiras antes de ir para o Mundial de Aquathlon ano passado. Foi dificílimo treinar no CEPE, sem piscina aquecida, com pista de atletismo sem borracha e cheia de areia... Uniforme da seleção e tudo mais pra largar em Budapeste, 15 graus fora d`água, 12 graus dentro. Cruzei quase vomitando.... Na volta olhei aquelas bandeiras e pensei: É pouco, mas estou fazendo algo.
3 - As bandeiras que faltavam são as que os "alunos" queimaram em protesto após 3 terem sido fichados por uso de maconha.
Será que alguém que queima uma bandeira sabe o que ela significa? Sabe o que fazer para melhorar seu país? Sabe se o que faz no seu dia-a-dia está ajudando alguém? Sabe o que é civilidade? Sabe o que é patriotismo?
Esse último é o que mais falta no brasileiro. Não é o ato emblemático de ficar hasteando a bandeira e cantando o hino como mostram os filmes norte-americanos...é muito mais que isso. Eu mesmo não tenho bandeira do Brasil, mas como eu respeito ela. No dia-a-dia, sendo civilizado, respeitando o próximo, sendo honesto, e buscando ser a mudança que eu quero pro mundo... com cada ato.
E o "meu colega" de universidade, que pensa que ser estudante da USP está acima das leis do nosso país queima a bandeira, agride a polícia (que cumpre ordens), e tira o trabalho de não sei quantos funcionários por que querem "ocupar"* a Reitoria.
Esses caras tem a certeza que são mais cidadãos do que qualquer um....
É Ciro, mudei meu discurso, também acho que serão 300 anos, senão mais.
Abrax.
PS: O MST, que OCUPA fazendas comprovadamente improdutivas para fazer reforma agrária a força tem seu ato descrito pela imprensa como INVASÃO. Os alunos que INVADEM os prédios públicos por achar que estão acima da lei de drogas ilícitas tem seu ato descrito como OCUPAÇÃO.
PS: Preciso parar com esse bla-bla-bla e voltar a falar de triathlon, mas é que isso me deixou puto.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Sem vácuo? Não! Com vácuo sim!
Ética.
Resolveria os problemas da humanidade em dias.
Não só com relação ao vácuo, mas com relação ao dopping, bagunça na transição, etc... A campanha contra o vácuo que muita gente vem encampando tem um lado bom e um lado ruim. O lado bom é que ela cobra ética dos competidores que querem se dar bem a qualquer custo. Mas o lado ruim é que ela meio que criminaliza o triathlon com vácuo liberado.
Não cabe a mim dizer ser fazer o tri com vácuo ou sem é melhor. O fato é que o mundo tomou uma decisão: Provas curtas tem o vácuo liberado e provas longas tem o vácuo proibido. Não adianta ficar clamando por provas de short e olímpico sem vácuo por que estas vão contra a realidade do triathlon mundial. As provas oficiais tem que seguir o que a ITU manda! Existe um motivo para isso, uma progressão de 20 anos que culimou nesta liberação. E o Brasil, sem força política alguma na ITU não teve como opinar...então só nos resta seguir a determinação. Sem contar que em termos de organização do evento, a coisa fica muito mais simples. Permite aos árbitros cuidar de outras áreas com mais cuidado, como a galera que entra na transição e derruba o material de uns 10 atletas só para por sua bike no rack. Isso sem falar que a segurança aumenta. Sim , aumenta, pois fica proibido usar o clip no vácuo e não temos as cenas de gente voando por que estava clipada na área permitida por vácuo e algo ocorreu a frente.
Pra que gosta da coisa somente sem vácuo, existem os campeonatos particulares, que vivem do saudosismo e estão fadados ao ostracismo....
Por isso que eu não vou ficar levantando bandeira de vácuo ou não-vácuo... o lance é ÉTICA!
Em tudo.
Ahhh e um super parabéns para a Pâmella Oliveira e para o Reinaldo Colucci. Que show em Guadalajara. Mesmo discordando de algumas atitudes da CBTri com relação a preparação geral, priorização de provas e suporte aos atletas com chances de classificação, fica aqui o meu parabéns por terem atingido a grande meta do ano.
Abrax.
Resolveria os problemas da humanidade em dias.
Não só com relação ao vácuo, mas com relação ao dopping, bagunça na transição, etc... A campanha contra o vácuo que muita gente vem encampando tem um lado bom e um lado ruim. O lado bom é que ela cobra ética dos competidores que querem se dar bem a qualquer custo. Mas o lado ruim é que ela meio que criminaliza o triathlon com vácuo liberado.
Não cabe a mim dizer ser fazer o tri com vácuo ou sem é melhor. O fato é que o mundo tomou uma decisão: Provas curtas tem o vácuo liberado e provas longas tem o vácuo proibido. Não adianta ficar clamando por provas de short e olímpico sem vácuo por que estas vão contra a realidade do triathlon mundial. As provas oficiais tem que seguir o que a ITU manda! Existe um motivo para isso, uma progressão de 20 anos que culimou nesta liberação. E o Brasil, sem força política alguma na ITU não teve como opinar...então só nos resta seguir a determinação. Sem contar que em termos de organização do evento, a coisa fica muito mais simples. Permite aos árbitros cuidar de outras áreas com mais cuidado, como a galera que entra na transição e derruba o material de uns 10 atletas só para por sua bike no rack. Isso sem falar que a segurança aumenta. Sim , aumenta, pois fica proibido usar o clip no vácuo e não temos as cenas de gente voando por que estava clipada na área permitida por vácuo e algo ocorreu a frente.
Pra que gosta da coisa somente sem vácuo, existem os campeonatos particulares, que vivem do saudosismo e estão fadados ao ostracismo....
Por isso que eu não vou ficar levantando bandeira de vácuo ou não-vácuo... o lance é ÉTICA!
Em tudo.
Ahhh e um super parabéns para a Pâmella Oliveira e para o Reinaldo Colucci. Que show em Guadalajara. Mesmo discordando de algumas atitudes da CBTri com relação a preparação geral, priorização de provas e suporte aos atletas com chances de classificação, fica aqui o meu parabéns por terem atingido a grande meta do ano.
Abrax.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Ei!!!
Sociedade!!! Se enxerguem nas bicicletas!
Arte de um anônimo, no bambuzal em frente a FAU - USP, próximo a rotatória do Oceanográfico.
Abrax.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Cirança? Sim, criança.
Quando as coisas não vão bem, em termos sociais, nossa sociedade cria um dia. Dia do pai, da mãe, da criança, etc. É preciso? É por que nossa sociedade esquece de suas origens e de que realmente é importante.
Não sei exatamente o significado da palavra criança, mas, para mim, soa como cria + herança. Ou seja, a cria que recebe a herança. E em nossa sociedade cada vez mais literal, as pessoas acham mesmo que a herança é algo material. Ledo engano.
Passamos milhares de anos evoluindo de pequenos macacos que fugiam de hienas para comer carniça, até que um indivíduo conseguisse uma estratégia melhor de caça ou sobrevivência. O que ele fazia? Caçava muitas presas e punha na frente do filho? Não, ele ensinava o filho a caçar.
E por que isso? Obviamente para a sobrevivência do filho, mas também por que ele sabia que o filho é uma pessoa, como ele, e que merece atenção e cuidados como os que ele recebeu, todo dia, a todo instante. Criança para sempre...
E eu acho que esse desligamento acontece por que "deixamos de ser crianças". Mesmo?? Qual a cara que um marmanjo faz quando compra um carro novo ou seu iPhone254xyz??? A cara de criança volta, né? Mas e no resto do tempo?? Vida de adulto, cara de adulto??? A criança dentro de nós pode muito bem tomar conta de nossa vida, pois é uma criança responsável, que aprendeu bem com os pais... deixe ela viver sua vida para ver como ela se torna mais leve, mas prazerosa, mais vibrante. Eu procuro sentir isso o tempo todo. Quando ouço uma música legal, quando vejo um desenho, uma flor, quando pedalo, quando corro, quando como. Perder a chance de sentir aquele frio na espinha quando algo bacana acontece??? Não mesmo. Criança para sempre.
Por isso precisamos de um dia?? Francamente. Eu já disse isso aqui e repito: Seu filho precisa de atenção e não de uma herança. Ele precisa de você todos os dias, e não só no "dia dele".
Obrigado pai, obrigado mãe, obrigado avós, eu nunca precisei de um dia das crianças.
Abrax.
PS: A foto de início é do meu brinquedo favorito... e eu ainda brinco com ele de vez em quando.
PS: Se eu colocasse uma música aqui, seria Mamonas Assassinas... e eu continuo ouvindo, sempre.
PS: Toddy com leite de manhã? Sim, eu continuo tomando, todo dia....
PS:.........
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Cabeça
Certa vez ouvi a máxima: Triathlon se faz com a cabeça.
Tudo se faz com a cabeça.
Tenho colocado a leitura dos textos da galera em dia e tenho lido muita coisa boa nos blogs do Ciro, do Bessa, do Xampa, do Max. Muita filosofia. Extremamente importante para o desenvolvimento humano, afinal se fosse só para viver de músculos e ações, não estaríamos onde estamos... fazendo triathlon.
Caramba... estou na Sicilia, Itália, aos pés de um vulcão, o Etna, que tem participação sem tamanho na história da humanidade, indo a ruínas de teatros gregos e romanos.... e a gente faz triathlon!!!! É muita filosofia para chegar até aqui. Não ter que se preocupar com doenças, com ataques de bárbaros (bem, no Brasil talvez ainda tenhamos) e podemos nos dar ao luxo de transformar a celebração máxima da Grécia antiga, o esporte, em algo corriqueiro, do dia a dia. É muita evolução e muita reflexão.
Assim sendo, exercícios de observação de comportamento e de propósitos, como os que o Bessa, o Ciro, o Xampa e o Max fazem são fundamentais para que continuemos a evoluir. "Esses caras" daqui pensaram muito, e até brigaram (guerras) por ideais que nem sempre eram justos, mas que levaram nossa sociedade a um estágio a frente. Atualmente, os problemas da humanidade não são mais os que acontecem sem que saibamos, e sim os que nós mesmo provocamos.
Por isso acho que não temos que buscar uma verdade em nada. Não existe certo ou errado, existe diferente. Sempre que a humanidade buscou uma verdade ela cometeu atrocidades.... Podemos fazer a mesma coisa, só vai mudar a escala. Digo isso pois é comum ler polidos cometários nestes referidos posts dizendo com belo respeitosos português: eu não concordo. Você não tem que concordar com nada que outra pessoa pensa, mas discordar e ficar enumerando os motivos é uma maneira de impor seu ponto de vista. Não existe certo e errado, existe diferente. Apenas deixe o que você pensa.... é mais leve, mais respeitoso, mais evoluido(?).
Com esse post tento alinhavar tudo de bom que lí, deixando minha impressão de que devemos buscar a perfeição na simplicidade, em nosso bem estar. Sem deixar que algo sem fundamento nos governe. Tenhamos propósito. Seja tendo uma bike super ou levando nosso material de treino em um saquinho de supermercado. Não é por que eu estou a 3 meses sem treinar direito que deixei de ser triatleta, e também não é fazendo um Iron com 1 ano de esporte que o sujeito vai ser melhor. Ter algo ou ter uma ideologia não basta, é preciso ser. E também não adianta fingir, tentando ser algo que não é.
Ser e não ter....simplesmente ser.
Salve!*
*Cumprimento típico de Catânia.
Tudo se faz com a cabeça.
Tenho colocado a leitura dos textos da galera em dia e tenho lido muita coisa boa nos blogs do Ciro, do Bessa, do Xampa, do Max. Muita filosofia. Extremamente importante para o desenvolvimento humano, afinal se fosse só para viver de músculos e ações, não estaríamos onde estamos... fazendo triathlon.
Caramba... estou na Sicilia, Itália, aos pés de um vulcão, o Etna, que tem participação sem tamanho na história da humanidade, indo a ruínas de teatros gregos e romanos.... e a gente faz triathlon!!!! É muita filosofia para chegar até aqui. Não ter que se preocupar com doenças, com ataques de bárbaros (bem, no Brasil talvez ainda tenhamos) e podemos nos dar ao luxo de transformar a celebração máxima da Grécia antiga, o esporte, em algo corriqueiro, do dia a dia. É muita evolução e muita reflexão.
Assim sendo, exercícios de observação de comportamento e de propósitos, como os que o Bessa, o Ciro, o Xampa e o Max fazem são fundamentais para que continuemos a evoluir. "Esses caras" daqui pensaram muito, e até brigaram (guerras) por ideais que nem sempre eram justos, mas que levaram nossa sociedade a um estágio a frente. Atualmente, os problemas da humanidade não são mais os que acontecem sem que saibamos, e sim os que nós mesmo provocamos.
Por isso acho que não temos que buscar uma verdade em nada. Não existe certo ou errado, existe diferente. Sempre que a humanidade buscou uma verdade ela cometeu atrocidades.... Podemos fazer a mesma coisa, só vai mudar a escala. Digo isso pois é comum ler polidos cometários nestes referidos posts dizendo com belo respeitosos português: eu não concordo. Você não tem que concordar com nada que outra pessoa pensa, mas discordar e ficar enumerando os motivos é uma maneira de impor seu ponto de vista. Não existe certo e errado, existe diferente. Apenas deixe o que você pensa.... é mais leve, mais respeitoso, mais evoluido(?).
Com esse post tento alinhavar tudo de bom que lí, deixando minha impressão de que devemos buscar a perfeição na simplicidade, em nosso bem estar. Sem deixar que algo sem fundamento nos governe. Tenhamos propósito. Seja tendo uma bike super ou levando nosso material de treino em um saquinho de supermercado. Não é por que eu estou a 3 meses sem treinar direito que deixei de ser triatleta, e também não é fazendo um Iron com 1 ano de esporte que o sujeito vai ser melhor. Ter algo ou ter uma ideologia não basta, é preciso ser. E também não adianta fingir, tentando ser algo que não é.
Ser e não ter....simplesmente ser.
O Etna é... Vão-se as civilizações e ele continua lá.
Salve!*
*Cumprimento típico de Catânia.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Sumido
Salve galera,
Desculpem o sumisso. Mas essa vida de geólogo fazendo pós anda agitada. Estou novamente na Itália, fiz um curso no começo do mês e agora sigo aproveitando um pouco o investimento que EU mesmo faço em meus estudos.
Se não fosse o fato de eu ter morado com meus pais até alguns meses atrás, nada seria possível. Guardei cada centavo da bolsa para vir para fora do Brasil aprimorar meus conhecimentos, sem a ajuda de nenhuma entidade brasileira, recebendo apenas o auxilio da generosa IAS (1 milhão de "obrigado"). História parecida com a de alguns colegas triatletas... É moçada, tentar ter nível mundial de excelência, no Brasil, é uma luta diária.
Mas mesmo assim a gente vai em frente, eu devo defender meu doc em 1 ano, e os parceiros triathletas estão colhendo frutos que nem um profissional brasileiro consegue: Uma penca de medalhas em mundiais.
Aproveito para manda um abraço especial aos campeões mundiais de Aquathlon, Ademir, e de triathlon (25-29) Rafael.... moçada que rala o peito todo dia.
Abrax.
PS: Fim do mesmo volto pro Brasil, para fechar o doc e para iniciar o ciclo para o ITU Grand Final 2012. O difícil vai ser perder o resultado de 1 mês de dieta italiana.....
PS2: O Etna continua "fumando" e depois de amanhã eu vou subir lá!!!!
Desculpem o sumisso. Mas essa vida de geólogo fazendo pós anda agitada. Estou novamente na Itália, fiz um curso no começo do mês e agora sigo aproveitando um pouco o investimento que EU mesmo faço em meus estudos.
Se não fosse o fato de eu ter morado com meus pais até alguns meses atrás, nada seria possível. Guardei cada centavo da bolsa para vir para fora do Brasil aprimorar meus conhecimentos, sem a ajuda de nenhuma entidade brasileira, recebendo apenas o auxilio da generosa IAS (1 milhão de "obrigado"). História parecida com a de alguns colegas triatletas... É moçada, tentar ter nível mundial de excelência, no Brasil, é uma luta diária.
Mas mesmo assim a gente vai em frente, eu devo defender meu doc em 1 ano, e os parceiros triathletas estão colhendo frutos que nem um profissional brasileiro consegue: Uma penca de medalhas em mundiais.
Aproveito para manda um abraço especial aos campeões mundiais de Aquathlon, Ademir, e de triathlon (25-29) Rafael.... moçada que rala o peito todo dia.
Abrax.
PS: Fim do mesmo volto pro Brasil, para fechar o doc e para iniciar o ciclo para o ITU Grand Final 2012. O difícil vai ser perder o resultado de 1 mês de dieta italiana.....
PS2: O Etna continua "fumando" e depois de amanhã eu vou subir lá!!!!
domingo, 21 de agosto de 2011
A mesma universidade, as mesmas tachinhas.
Poderia ser aquela tirada: A mesma praça, o mesmo banco. Mas infelizmente não é uma piada repetida.
Esta semana saiu uma reportagem no UOL sobre um fato que já havia acontecido em 2007 e que voltou a acontecer: Algum infeliz está jogando tachinhas pela USP para furar os pneus das bicicletas. E novamente, a "comunidade" USP apresenta quase 50% de pessoas que não querem os atletas por lá. Vamos por partes.
As tachinhas são jogadas nos pontos de maior concentração, como a Av. da Raia e Rotatória da Reitoria. Em 2007 era uma pessoa que fazia isto a mando de alguns motoristas de onibus, que se sentia prejudicados em não poder andar a 80 km/h dentro da USP para ganhar 1 minuto e chegar mais cedo ao ponto final, perto do Portão 2. Todo mundo brigou, muitos literalmente, e o atentado só terminou quando um ciclista foi tirar satisfação com os motoristas, foi ameaçado com uma arma e acabou por fazer uso de sua profissão de juiz para causar um pandemônio nas empresas de onibus que trabalham por lá. Mas isso só adiantou 4 anos, afinal a memória do brasileiro é curtíssima.
Agora, novamente, o papo é o mesmo. Os culpados ainda não apareceram, mas novamente a "comunidade" USP se acha no direito de exigir algo. Depois de 11 anos de USP, e ainda ativo, digo o que essa "comunidade" quer: vias livres para correr com seus carros; discriminar quem tenta ter uma vida saudável; e poder beber e se drogar sem qualquer interferência. Esse último ponto é o máximo da incoerência, pois chamam a polícia para reclamar dos ciclistas, mas quando alguém fala em policiamento para combater o tráfico, todo mundo diz qe a ditadura está voltando, que o campus não combina com polícia e tal. E se acham nesse direito por que passaram em um vestibular imbecil ou em concursos duvidosos. E desta forma pensam que podem tornar algo público particular. NUNCA! A USP é publica sim, seu espaço é público. Quando ela está aberta qualquer um pode estar lá, fazendo o que quiser desde que sigam as leis de nossa sociedade. Mas para a "comunidade" USP não, pois "lá dentro" a lei é outra. É do autoritarismo de uma classe média pífia, com alto nível intelectual e baixo nível social, que não tem mais nada em suas vidas além da "academia" e de suas pesquisas (a maioria de primário se comparada com o exterior). Sempre digo que se não existisse a USP, as cadeias e hospícios estariam mais cheios.
E tudo isso culmina nas tachinhas, pois até mesmo pessoas que trabalham lá dentro mas nem fazem parte do quadro da "comunidade" USP se acham no direito que querer mandar ali... afinal é uma terrona grande, sem polícia, sem dono. Estes imbecis não percebem que podem ferir gravemente alguém com esse ato.
Já adianto que, infelizmente, ninguém irá mover uma palha por isso. Lá dentro eles estão se lixando para as pessoas, só se importam com seus egos. Portanto a minha dica é a atitude de 2007: Paciência (tri do). Sempre que virem as tachinhas, parem a bike recolham as tachinhas. Se virem alguém jogando, aí sim devem ir atrás e chamar a Guarda Universitária. Não tentem discutir com os motoristas de ônibus no ponto final do Portão 2, pois entre eles sempre existem marginais armados.
Paciência, pois todos nós iremos embora sem ver nossa sociedade mudar, uma vez que este não é o desejo da maioria. E continuem usando a USP, pois é uma satisfação ir lá de sábado e ver o campus lotado de praticantes de esportes, mesmo que a grande maioria não pertença à aquela universidade, como deveria ser em qualquer lugar do mundo.
Abrax.
PS: Big day para o Iron 2007 na USP: 3,5 km de natação no CEPEUSP; 120 km de ciclismo na USP, com 4 pneus furados e 3 paradas para recolher tachinhas, 2 copos de 250 ml no final; 25 km de corrida na USP.
Juro pra vocês que quando eu estava no funil de chegada do Iron eu lembrei disso.
Esta semana saiu uma reportagem no UOL sobre um fato que já havia acontecido em 2007 e que voltou a acontecer: Algum infeliz está jogando tachinhas pela USP para furar os pneus das bicicletas. E novamente, a "comunidade" USP apresenta quase 50% de pessoas que não querem os atletas por lá. Vamos por partes.
As tachinhas são jogadas nos pontos de maior concentração, como a Av. da Raia e Rotatória da Reitoria. Em 2007 era uma pessoa que fazia isto a mando de alguns motoristas de onibus, que se sentia prejudicados em não poder andar a 80 km/h dentro da USP para ganhar 1 minuto e chegar mais cedo ao ponto final, perto do Portão 2. Todo mundo brigou, muitos literalmente, e o atentado só terminou quando um ciclista foi tirar satisfação com os motoristas, foi ameaçado com uma arma e acabou por fazer uso de sua profissão de juiz para causar um pandemônio nas empresas de onibus que trabalham por lá. Mas isso só adiantou 4 anos, afinal a memória do brasileiro é curtíssima.
Agora, novamente, o papo é o mesmo. Os culpados ainda não apareceram, mas novamente a "comunidade" USP se acha no direito de exigir algo. Depois de 11 anos de USP, e ainda ativo, digo o que essa "comunidade" quer: vias livres para correr com seus carros; discriminar quem tenta ter uma vida saudável; e poder beber e se drogar sem qualquer interferência. Esse último ponto é o máximo da incoerência, pois chamam a polícia para reclamar dos ciclistas, mas quando alguém fala em policiamento para combater o tráfico, todo mundo diz qe a ditadura está voltando, que o campus não combina com polícia e tal. E se acham nesse direito por que passaram em um vestibular imbecil ou em concursos duvidosos. E desta forma pensam que podem tornar algo público particular. NUNCA! A USP é publica sim, seu espaço é público. Quando ela está aberta qualquer um pode estar lá, fazendo o que quiser desde que sigam as leis de nossa sociedade. Mas para a "comunidade" USP não, pois "lá dentro" a lei é outra. É do autoritarismo de uma classe média pífia, com alto nível intelectual e baixo nível social, que não tem mais nada em suas vidas além da "academia" e de suas pesquisas (a maioria de primário se comparada com o exterior). Sempre digo que se não existisse a USP, as cadeias e hospícios estariam mais cheios.
E tudo isso culmina nas tachinhas, pois até mesmo pessoas que trabalham lá dentro mas nem fazem parte do quadro da "comunidade" USP se acham no direito que querer mandar ali... afinal é uma terrona grande, sem polícia, sem dono. Estes imbecis não percebem que podem ferir gravemente alguém com esse ato.
Já adianto que, infelizmente, ninguém irá mover uma palha por isso. Lá dentro eles estão se lixando para as pessoas, só se importam com seus egos. Portanto a minha dica é a atitude de 2007: Paciência (tri do). Sempre que virem as tachinhas, parem a bike recolham as tachinhas. Se virem alguém jogando, aí sim devem ir atrás e chamar a Guarda Universitária. Não tentem discutir com os motoristas de ônibus no ponto final do Portão 2, pois entre eles sempre existem marginais armados.
Paciência, pois todos nós iremos embora sem ver nossa sociedade mudar, uma vez que este não é o desejo da maioria. E continuem usando a USP, pois é uma satisfação ir lá de sábado e ver o campus lotado de praticantes de esportes, mesmo que a grande maioria não pertença à aquela universidade, como deveria ser em qualquer lugar do mundo.
Abrax.
PS: Big day para o Iron 2007 na USP: 3,5 km de natação no CEPEUSP; 120 km de ciclismo na USP, com 4 pneus furados e 3 paradas para recolher tachinhas, 2 copos de 250 ml no final; 25 km de corrida na USP.
Juro pra vocês que quando eu estava no funil de chegada do Iron eu lembrei disso.
sábado, 20 de agosto de 2011
Aproveitando o embalo dado pelo Max
Mando o link de um post antigo que fiz....
É muito interessante como pessoas diferentes chegam a conclusões semelhantes...
http://emiltri.blogspot.com/2011/04/filosofia-e-juventude.html
Abrax.
É muito interessante como pessoas diferentes chegam a conclusões semelhantes...
http://emiltri.blogspot.com/2011/04/filosofia-e-juventude.html
Abrax.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Mudança...
Olá galera,
Desculpe a ausência, mas estou finalizando minha mudança para o Rio. Agora sai a USP e entra o Recreio como local de treinamento... nem preciso dizer que melhorou horrores!
Estou meio por fora dos ultimos acontecimentos da triathlon, salvo o 29:05 min nos 10 km que o A. Brownlee fez em Londres... alguma sugestão para medalha?
Assim que minha função de seviços gerais na casa nova acabar retorno.
Abrax.
Desculpe a ausência, mas estou finalizando minha mudança para o Rio. Agora sai a USP e entra o Recreio como local de treinamento... nem preciso dizer que melhorou horrores!
Estou meio por fora dos ultimos acontecimentos da triathlon, salvo o 29:05 min nos 10 km que o A. Brownlee fez em Londres... alguma sugestão para medalha?
Assim que minha função de seviços gerais na casa nova acabar retorno.
Abrax.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Olimpismo
A minha trip pela Espanha está acabando, e pela segunda vez, desta sem querer, acabei retornando ao Parque Olímpico de Barcelona.....ví só um pedacinho do Estadio Olímpico e já deu vontade de chorar de novo... Por que?
Sério, fiquei indagando se eu estava mal psicologicamente, se estava com muita saudades de casa, se era por que entrei nos 30, e não era nada disso. Como um flash vieram as imagens de uma Olimpíada: Pessoas de todo o Mundo reunidas ao redor de um símbolo, a tocha e a pira, para celebrar o ser humano. Parece pouco?
Pergunta rápida: Quando os países se reúnem? Ou é para guerra, ou para evitar guerra ou para concertar os estragos de uma guerra. Isso fora quando é para negociar.... Vocês já viram alguma reunião de chefes de estado apenas para conversar, celebrar e festejar???
O Barão de Coubertin teve uma ideia que foi um resgate total das origens do ser humano: juntar os melhores humanos, fisicamente falando, em torno do primeiro grande simbolo da humanidade, o fogo. E para celebrar a saúde, vitalidade e a paz.
E essa abnegação total está muito longe de todos os povos, acredito eu, mas a ideia está aí.
Ahh, e pode ser tudo uma bela "viagem" da minha parte.....
Sério, fiquei indagando se eu estava mal psicologicamente, se estava com muita saudades de casa, se era por que entrei nos 30, e não era nada disso. Como um flash vieram as imagens de uma Olimpíada: Pessoas de todo o Mundo reunidas ao redor de um símbolo, a tocha e a pira, para celebrar o ser humano. Parece pouco?
Pergunta rápida: Quando os países se reúnem? Ou é para guerra, ou para evitar guerra ou para concertar os estragos de uma guerra. Isso fora quando é para negociar.... Vocês já viram alguma reunião de chefes de estado apenas para conversar, celebrar e festejar???
O Barão de Coubertin teve uma ideia que foi um resgate total das origens do ser humano: juntar os melhores humanos, fisicamente falando, em torno do primeiro grande simbolo da humanidade, o fogo. E para celebrar a saúde, vitalidade e a paz.
E essa abnegação total está muito longe de todos os povos, acredito eu, mas a ideia está aí.
Ahh, e pode ser tudo uma bela "viagem" da minha parte.....
terça-feira, 5 de julho de 2011
Bicividade
Esse é o slogan: Bicividade.
Cheguei em Barcelona bem curioso para saber como funcionava este sistema de bicicletas compartilhadas, o Bici, e ví que se trata de algo muito simples, mas ainda muito distante do Brasil. Simplesmente por que é preciso de muito respeito ao próximo para isso dar certo, e se tem algo que nós brasileiros não temos é respeito ao próximo.
A parada é assim: O povo pede. Mas pede mesmo, com protestos, interdições, toca a zona mesmo. O governo ouve (lá ouve). São criadas ciclovias por toda cidade, isoladas dos carros, e em muito lugares tomando o lugar dos carros (figura abaixo). Junto aos pontos de maior demanda (após estudo) são instalado pontos de retirada e devolução das bikes, seguindo primeiramente as rotas mais usadas, tipo USP - Estação Butantã do metro (olha a idéia aí!), quantas bikes são necessárias e tal. Pronto. É tudo colocado a disposição do cidadão que paga miseros 20 euros por ano, e comprovando sua residência fixa, pode usar o serviço por meia hora, quantas vezes quiser no dia.
Quando instalaram em Barcelona, aconteceu a mesma coisa que no Rio: roubaram todas as bikes. Aí eles chegaram a conclusão que deveria adotar uma bike exclusiva, que não pode ser comercializada no país. Uma bike vermelha, horrível, com uma roda 26 e uma 20. Os roubos foram diminuindo e as estações aumentando em número, até que hoje em dia a taxa de manutenção é mais usada para comprar novas bikes e novas estações do que para repor perdas.
E deu tão certo que muitas cidade adotaram o sistema, inclusive Zaragoza, onde estou para um congresso. E com uma coisa muito legal: Aqui é possível usar o sistema de forma temporária, devido ao menor número de turistas. Conclusão: Estou usando o sistema por 5 euros a cada 3 dias. É indescritível. A cidade não tem transito, os onibus andam na boa, sem atrasar e se você quiser pegar o carro para algo, você consegue! Mas convenhamos que usar as bikezinhas é muito mais legal. E esta me avudajndo a economizar muito, pois sempre volto para o hostel para fazer meu rango, já que me desloco quando quero. Um sonho.
Abrax.
PS: Isso só dá certo em um lugar onde os serviços público são pensados como necessidade e não como negócio. Transporte público tem que ser estatal, não pode pensar em lucro, é pra servir o cidadão. O metro de Barcelona e o Bici (sistema citado) vão demorar muitos anos para se pagar, mas não interessa, o cidadão tem direito! E a passagem, única em todos os meios públicos, custa 1,40 euro unidade e 7,85 euro o multiplo de 10.
PS1: ABNEGAÇÃO CACETE! UM PAÍS NÃO É UMA EMPRESA! LUCRO SÓ PODE SER PRA ALGUÉM METER A MÃO.
Cheguei em Barcelona bem curioso para saber como funcionava este sistema de bicicletas compartilhadas, o Bici, e ví que se trata de algo muito simples, mas ainda muito distante do Brasil. Simplesmente por que é preciso de muito respeito ao próximo para isso dar certo, e se tem algo que nós brasileiros não temos é respeito ao próximo.
A parada é assim: O povo pede. Mas pede mesmo, com protestos, interdições, toca a zona mesmo. O governo ouve (lá ouve). São criadas ciclovias por toda cidade, isoladas dos carros, e em muito lugares tomando o lugar dos carros (figura abaixo). Junto aos pontos de maior demanda (após estudo) são instalado pontos de retirada e devolução das bikes, seguindo primeiramente as rotas mais usadas, tipo USP - Estação Butantã do metro (olha a idéia aí!), quantas bikes são necessárias e tal. Pronto. É tudo colocado a disposição do cidadão que paga miseros 20 euros por ano, e comprovando sua residência fixa, pode usar o serviço por meia hora, quantas vezes quiser no dia.
Quando instalaram em Barcelona, aconteceu a mesma coisa que no Rio: roubaram todas as bikes. Aí eles chegaram a conclusão que deveria adotar uma bike exclusiva, que não pode ser comercializada no país. Uma bike vermelha, horrível, com uma roda 26 e uma 20. Os roubos foram diminuindo e as estações aumentando em número, até que hoje em dia a taxa de manutenção é mais usada para comprar novas bikes e novas estações do que para repor perdas.
E deu tão certo que muitas cidade adotaram o sistema, inclusive Zaragoza, onde estou para um congresso. E com uma coisa muito legal: Aqui é possível usar o sistema de forma temporária, devido ao menor número de turistas. Conclusão: Estou usando o sistema por 5 euros a cada 3 dias. É indescritível. A cidade não tem transito, os onibus andam na boa, sem atrasar e se você quiser pegar o carro para algo, você consegue! Mas convenhamos que usar as bikezinhas é muito mais legal. E esta me avudajndo a economizar muito, pois sempre volto para o hostel para fazer meu rango, já que me desloco quando quero. Um sonho.
Abrax.
PS: Isso só dá certo em um lugar onde os serviços público são pensados como necessidade e não como negócio. Transporte público tem que ser estatal, não pode pensar em lucro, é pra servir o cidadão. O metro de Barcelona e o Bici (sistema citado) vão demorar muitos anos para se pagar, mas não interessa, o cidadão tem direito! E a passagem, única em todos os meios públicos, custa 1,40 euro unidade e 7,85 euro o multiplo de 10.
PS1: ABNEGAÇÃO CACETE! UM PAÍS NÃO É UMA EMPRESA! LUCRO SÓ PODE SER PRA ALGUÉM METER A MÃO.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Brasileiro patriota?
Mais raro que urso polar albino. Já viu algum?????
"Quando deus estava dispondo os problemas pelo Mundo, para que o próprio tivesse graça, foi questionado: No Japão tsunamis, na Europa terremotos, nos EUA terremotos e vulcões, no Chile terremotos....e no Brasil nada?? Respondeu de pronto: Calma, você vai ver o povo que eu vou por lá"
Essa piadinha parece ser bem exagerada, mas quando se fica algum tempo vivendo a cultura de outro país, mais civilizado, vemos que não é nada diferente da realidade. Estou há uma semana em Barcelona, tirando uma mini-férias antes de um congresso científico (mais uma vez sem NENHUM apoio do Brasil, só da organização, que é internacional). Desta vez optei por ficar bastante em uma só cidade, que turisticamente é bem completa, e mesmo depois de uma semana não deixa um minuto do meu dia vazio. Mas o papo é outro...
Por que falei de patriotismo? Por que é muito comum ver brasileiros viajando pela Europa, orgulhosos com as camisetas da seleção de futebol, falando português bem alto e achando o máximo ser brasileiro. Eu tenho vergonha. Fico feliz por que os estrangeiros de maneira geral nos adoram, afinal temos qualidades, mas quando algum, mais bem informado, me indaga sobre os problemas e a situação do Brasil, a vontade é cavar um buraco e pular dentro.
E o patriota? Esse cara com a camiseta é patriota? Com certeza não. Patriota é o gringo que vive em um país com respeito e igualdade, sem roubar o dinheiro da saúde e da educação. E ele não anda por aí felizão mostrando a bandeira do país dele. Ele apenas sabe que o que faz é certo e que onde ele vive as pessoas se respeitam e GOSTAM DO PRÓPRIO PAÍS! O brasileiro não. Fazemos tudo errado, não nos respeitamos, não temos capricho no que fazemos... e por que? Por que gostamos de aparecer. Nossa imagem é só o que importa. A camisa amarela e a cara de malemolente é o que vendemos... por cima da ignorância, da maldade e do egoismo.
Gostamos tanto de aparecer que somos alvo econômico do mundo: Leiam este post, recomendado por meu amigo Alberto. Dá vontade de chorar.
Por isso que eu acho tão raro os brasileiros patriotas... E já que o blog é sobre triathlon vou dar um exemplo que com certeza não tem o reconhecimento devido: Semana passada o Roberto Carlos, triathleta PNE da cat. TR4 foi o 3o colocado no Campeonato Europeu de Triathlon. TERCEIRO!!!! Se fosse a Olimpiada era BRONZE, PORRA! Agora veja se isso tirou algum segundo sequer do espaço televisivo do topete de calopsita do Neymar. Por que??? Por que um jogador de futebol metido a pop star tem uma IMAGEM mais agradável ao brasileiro do que um pai de familia, sem um braço, que faz um esporte que poucos conhecem. *
Se vocês vissem o respeito que os atletas tem por aqui ficariam boquiabertos. Para qualquer modalidade existe incentivo. E se o cara chega ao nível internacional tem todo suporte. Ele pode não viver do esporte, mas sempre terá apoio em viagens materiais e etc. Cultura existente bem antes da Olimpiada de 92, que só melhorou a coisa por aqui. Equipe de Barcelona treina triathlon onde?? Natação: mar e Parque Aquático Olímpico; Pedal: Parque Olímpico e Velódromo Olimpico; Corrida: Parque Olímpico e Estádio Olímpico. Tudo público. Só é preciso comprovar ser morador e ser atleta de alto rendimento.
Quando mudaremos? Não sei mesmo, certamente não estarei mais aqui. E como mudaremos? Respeito acima de tudo, da hora que saímos até a hora que voltamos para casa. Não temos que interferir na vida de ninguém, mas ninguém pode interferir na vida social da cidade. Temos que cer chatos e cobrar os erros que vemos, na hora. Viver em sociedade não é oba-oba, não é floresta. É reciprocidade. Queremos o bem e fazemos o bem.
Falando em números: Mais uns 100 anos.
Antes pudéssemos viver em anarquia, que tem como significado resumido um convívio social sem a necessidade de regras, leis e governo, pois o povo atingiu o máximo em respeito mutuo e abnegação da individualidade. Mas isso só existe no papel pois nem aqui rola....
Abrax.
PS: Em breve posto a respeito do Bicing, sistema de bikes comunitárias que resolveu o trânsito de Barcelona. Junto com o metrô, é claro.
* Ainda fico sabendo que dias antes da prova, já em Pontevedra (ESP) o Roberto caiu da bike e ficou desacordado. Passou 24 em observação... e ainda sim foi terceiro!!! Imagina só, Ronaldos da vida tem convulsões do nada, imagina caindo da bike.... Robertão, sou seu fã!
"Quando deus estava dispondo os problemas pelo Mundo, para que o próprio tivesse graça, foi questionado: No Japão tsunamis, na Europa terremotos, nos EUA terremotos e vulcões, no Chile terremotos....e no Brasil nada?? Respondeu de pronto: Calma, você vai ver o povo que eu vou por lá"
Essa piadinha parece ser bem exagerada, mas quando se fica algum tempo vivendo a cultura de outro país, mais civilizado, vemos que não é nada diferente da realidade. Estou há uma semana em Barcelona, tirando uma mini-férias antes de um congresso científico (mais uma vez sem NENHUM apoio do Brasil, só da organização, que é internacional). Desta vez optei por ficar bastante em uma só cidade, que turisticamente é bem completa, e mesmo depois de uma semana não deixa um minuto do meu dia vazio. Mas o papo é outro...
Por que falei de patriotismo? Por que é muito comum ver brasileiros viajando pela Europa, orgulhosos com as camisetas da seleção de futebol, falando português bem alto e achando o máximo ser brasileiro. Eu tenho vergonha. Fico feliz por que os estrangeiros de maneira geral nos adoram, afinal temos qualidades, mas quando algum, mais bem informado, me indaga sobre os problemas e a situação do Brasil, a vontade é cavar um buraco e pular dentro.
E o patriota? Esse cara com a camiseta é patriota? Com certeza não. Patriota é o gringo que vive em um país com respeito e igualdade, sem roubar o dinheiro da saúde e da educação. E ele não anda por aí felizão mostrando a bandeira do país dele. Ele apenas sabe que o que faz é certo e que onde ele vive as pessoas se respeitam e GOSTAM DO PRÓPRIO PAÍS! O brasileiro não. Fazemos tudo errado, não nos respeitamos, não temos capricho no que fazemos... e por que? Por que gostamos de aparecer. Nossa imagem é só o que importa. A camisa amarela e a cara de malemolente é o que vendemos... por cima da ignorância, da maldade e do egoismo.
Gostamos tanto de aparecer que somos alvo econômico do mundo: Leiam este post, recomendado por meu amigo Alberto. Dá vontade de chorar.
Por isso que eu acho tão raro os brasileiros patriotas... E já que o blog é sobre triathlon vou dar um exemplo que com certeza não tem o reconhecimento devido: Semana passada o Roberto Carlos, triathleta PNE da cat. TR4 foi o 3o colocado no Campeonato Europeu de Triathlon. TERCEIRO!!!! Se fosse a Olimpiada era BRONZE, PORRA! Agora veja se isso tirou algum segundo sequer do espaço televisivo do topete de calopsita do Neymar. Por que??? Por que um jogador de futebol metido a pop star tem uma IMAGEM mais agradável ao brasileiro do que um pai de familia, sem um braço, que faz um esporte que poucos conhecem. *
Se vocês vissem o respeito que os atletas tem por aqui ficariam boquiabertos. Para qualquer modalidade existe incentivo. E se o cara chega ao nível internacional tem todo suporte. Ele pode não viver do esporte, mas sempre terá apoio em viagens materiais e etc. Cultura existente bem antes da Olimpiada de 92, que só melhorou a coisa por aqui. Equipe de Barcelona treina triathlon onde?? Natação: mar e Parque Aquático Olímpico; Pedal: Parque Olímpico e Velódromo Olimpico; Corrida: Parque Olímpico e Estádio Olímpico. Tudo público. Só é preciso comprovar ser morador e ser atleta de alto rendimento.
Quando mudaremos? Não sei mesmo, certamente não estarei mais aqui. E como mudaremos? Respeito acima de tudo, da hora que saímos até a hora que voltamos para casa. Não temos que interferir na vida de ninguém, mas ninguém pode interferir na vida social da cidade. Temos que cer chatos e cobrar os erros que vemos, na hora. Viver em sociedade não é oba-oba, não é floresta. É reciprocidade. Queremos o bem e fazemos o bem.
Falando em números: Mais uns 100 anos.
Antes pudéssemos viver em anarquia, que tem como significado resumido um convívio social sem a necessidade de regras, leis e governo, pois o povo atingiu o máximo em respeito mutuo e abnegação da individualidade. Mas isso só existe no papel pois nem aqui rola....
Um Gaudí para todos.
Abrax.
PS: Em breve posto a respeito do Bicing, sistema de bikes comunitárias que resolveu o trânsito de Barcelona. Junto com o metrô, é claro.
* Ainda fico sabendo que dias antes da prova, já em Pontevedra (ESP) o Roberto caiu da bike e ficou desacordado. Passou 24 em observação... e ainda sim foi terceiro!!! Imagina só, Ronaldos da vida tem convulsões do nada, imagina caindo da bike.... Robertão, sou seu fã!
terça-feira, 14 de junho de 2011
Tempo x dinheiro no esporte.
Papo reto: Vocês já repararam que quanto menor um evento esportivo mais dinheiro ele capta? Não??
- Boxe: US$ 50 milhões - Pode durar segundos.
- MMA: US$ 20 milhões - Pode durar segundos.
- Time Campeão Champions League - E$ 126 milhões - 1:30 a 2:00 horas (não tem prorrogação).
- Equipe Campeã da F1 - US$ 138 milhões - no máximo 1:30 horas.
- Campeão de Winbledon: US$3 milhões - 1:30 a 5:00 horas.
- Campeão da Dextro Energy Series: US$ 150 mil - perto de 2:00 horas.
- Campeão do Ironman Hawaii: US$ 100 mil - Não menos que 8 horas.
Logo já lembro que não há nada de errado com o fato de os outro esportes serem milionários, afinal foram muitos anos (mais de 100 no caso do boxe e futebol) de tradição para tal. Mas e o nosso esporte? Por que paga tão pouco se somos um numero muito maior (sim!) de praticantes do que MMA, Boxe e F1???
A resposta é simples e já foi pincelada por diversos outros blogueiros do triathlon, como o Ciro e o Max: NÓS não consumimos nosso esporte. Não vamos assistir uma prova sem que participemos dela, não compramos um pay-per-view (na net, por merréca), quando passa algo na tv não nos programamos para assistir e assim, forçar uma melhora no horário, e por aí vai.
Veja, sou totalmente avesso ao capitalismo, principalmente ao desmedido. Quando digo consumir o esporte é COLETIVAMENTE, e não apenas comprando bike, tenis e etc, coisas que fazem crescer a industria muito antes do esporte.
O ciclo é: Mais gente ENVOLVIDA (1000 largando e 4000 assistindo) maior o interesse economico no esporte, mais patrocínios para o atleta (!!!), mais eventos (!!!!), mais interessados em praticar (!!!!!!!!!).
A TV Tribuna, de Santos, as vezes transmite o SP Open de Biathlon, quem não pode ver ao vivo, assista pela net. A demanda pelo video online faz eles se interessarem por novas transmissões...e os comentário são do Miyashiro!!!
Vamos ser mais presentes! Vamos assistir as provas mesmo que não participemos delas! Quem sabe um dia tenhamos na manhã de domingo a opção de assistir os Brownlee e o Gomez se matando até o último segundo ao invés da mesmice da F1. Ou ainda poder acompanhar, durante o dia todo em flashs ao vivo, o Ironman Hawaii, com transmissão completa da natação e da maratona.
Abrax.
- Boxe: US$ 50 milhões - Pode durar segundos.
- MMA: US$ 20 milhões - Pode durar segundos.
- Time Campeão Champions League - E$ 126 milhões - 1:30 a 2:00 horas (não tem prorrogação).
- Equipe Campeã da F1 - US$ 138 milhões - no máximo 1:30 horas.
- Campeão de Winbledon: US$3 milhões - 1:30 a 5:00 horas.
- Campeão da Dextro Energy Series: US$ 150 mil - perto de 2:00 horas.
- Campeão do Ironman Hawaii: US$ 100 mil - Não menos que 8 horas.
Logo já lembro que não há nada de errado com o fato de os outro esportes serem milionários, afinal foram muitos anos (mais de 100 no caso do boxe e futebol) de tradição para tal. Mas e o nosso esporte? Por que paga tão pouco se somos um numero muito maior (sim!) de praticantes do que MMA, Boxe e F1???
A resposta é simples e já foi pincelada por diversos outros blogueiros do triathlon, como o Ciro e o Max: NÓS não consumimos nosso esporte. Não vamos assistir uma prova sem que participemos dela, não compramos um pay-per-view (na net, por merréca), quando passa algo na tv não nos programamos para assistir e assim, forçar uma melhora no horário, e por aí vai.
Veja, sou totalmente avesso ao capitalismo, principalmente ao desmedido. Quando digo consumir o esporte é COLETIVAMENTE, e não apenas comprando bike, tenis e etc, coisas que fazem crescer a industria muito antes do esporte.
O ciclo é: Mais gente ENVOLVIDA (1000 largando e 4000 assistindo) maior o interesse economico no esporte, mais patrocínios para o atleta (!!!), mais eventos (!!!!), mais interessados em praticar (!!!!!!!!!).
A TV Tribuna, de Santos, as vezes transmite o SP Open de Biathlon, quem não pode ver ao vivo, assista pela net. A demanda pelo video online faz eles se interessarem por novas transmissões...e os comentário são do Miyashiro!!!
Vamos ser mais presentes! Vamos assistir as provas mesmo que não participemos delas! Quem sabe um dia tenhamos na manhã de domingo a opção de assistir os Brownlee e o Gomez se matando até o último segundo ao invés da mesmice da F1. Ou ainda poder acompanhar, durante o dia todo em flashs ao vivo, o Ironman Hawaii, com transmissão completa da natação e da maratona.
Abrax.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
O grande erro dos GPS
Primeiramente gostaria de parabenizar a galera que fez o Ironman no fim de semana passado. Ótimos tempos e uma linda prova, parabéns!
Bom, venho falar a respeito de uma probleminha que TODOS os GPS tem e que acabei descobrindo na minha carreira como geólogo: correção da distância percorrida em um aclive/declive.
Antes de mais nada vamos falar um pouco sobre esse aparelho que está cada vez mais perto de nós. Em resumo, ele funciona captando os sinais de 3 ou mais satélites e fazendo um calculo de triangulação, aponta nossa posição no globo. Com a capacidade de calculo aumentada, estes aparelhos são capazes de fazer este calculo muitas vezes por minuto, permitindo que tenhamos dados como velocidade, média de velocidade, etc. Os problemas começam quando comentamos sobre o erro de posicionamento que os GPS tem, de ~ 6 metros. Esse erro é um ruido proposital inserido em todos os satélites pelo governo dos EUA, para que o inimigo não possa jogar uma bomba com precisão milimétrica. No fim das contas esse erro não muda nada para ninguém... bem quase ninguém. Geólogos, geógrafos e atletas sentem estes efeitos.
No caso dos geocientístas, o erro não permite a geração de mapas com precisão métrica com a facilidade que seria possível sem o erro, e para os atletas (até que enfim!) as distâncias em locais com relevo tornam-se imprecisas.
O erro de ~ 6 metros ocorre no plano e na vertical, e quando estamos subindo, ou descendo, o GPS acumula o erro, relatando um percurso com se estivéssemos em uma escada. Se observarmos a figura abaixo veremos que a diagonal (nosso percurso ao subir e descer) é maior que os lados (que é o que o GPS leva em conta).
Bom, venho falar a respeito de uma probleminha que TODOS os GPS tem e que acabei descobrindo na minha carreira como geólogo: correção da distância percorrida em um aclive/declive.
Antes de mais nada vamos falar um pouco sobre esse aparelho que está cada vez mais perto de nós. Em resumo, ele funciona captando os sinais de 3 ou mais satélites e fazendo um calculo de triangulação, aponta nossa posição no globo. Com a capacidade de calculo aumentada, estes aparelhos são capazes de fazer este calculo muitas vezes por minuto, permitindo que tenhamos dados como velocidade, média de velocidade, etc. Os problemas começam quando comentamos sobre o erro de posicionamento que os GPS tem, de ~ 6 metros. Esse erro é um ruido proposital inserido em todos os satélites pelo governo dos EUA, para que o inimigo não possa jogar uma bomba com precisão milimétrica. No fim das contas esse erro não muda nada para ninguém... bem quase ninguém. Geólogos, geógrafos e atletas sentem estes efeitos.
No caso dos geocientístas, o erro não permite a geração de mapas com precisão métrica com a facilidade que seria possível sem o erro, e para os atletas (até que enfim!) as distâncias em locais com relevo tornam-se imprecisas.
O erro de ~ 6 metros ocorre no plano e na vertical, e quando estamos subindo, ou descendo, o GPS acumula o erro, relatando um percurso com se estivéssemos em uma escada. Se observarmos a figura abaixo veremos que a diagonal (nosso percurso ao subir e descer) é maior que os lados (que é o que o GPS leva em conta).
Bem, infelizmente o GPS não compensa o erro da subida na descida, ou vice-versa. Ele acumula o erro e distorce mais ainda o resultado. O fator mais afetado por este erro é a distância e assim os cálculos de pace. Normalmente o erro acusa maiores metragens, mas isso depende de condições de recepção, local e satélites disponíveis.
O treinador norte-americano Joe Friel vive mandando críticas para alguns fabricantes de GPS, mas a resposta é sempre a mesma: Enquanto os EUA não tirarem o ruído que causa o erro, não há como corrigir tal problema.
O método mais preciso para medir distâncias ainda é a roda. Bem aferida, com todas as medidas conhecidas, é o dispositivo ideal para aferir oficialmente as distâncias. Assim, um bom odometro ou um medidor de potência (também utiliza uma roda para calcular) são mais precisos que um GPS.
Abrax.
terça-feira, 10 de maio de 2011
Alguns falam sempre, outros de vez em quando.
Mas o importante é que todos tenham o direito de se expressar. Sem querer puxar a sardinha para a CBTri, é muito fácil cobra-la quando apenas ela tem que dar resultado. Nenhum portal ou triathleta tem obrigações para com os demais atletas, só a CBTri.
Segue a carta aberta do Presidente Carlos Froés.
Carta aberta de Carlos Froés
Abrax.
PS: Não tem nada haver com o texto mas penso que: Divertir, entreter e fomentar informações não é ajudar. Ajudar requer atividade, doação e abnegação. Poucas pessoas fazem isso no triathlon brasileiro.
Segue a carta aberta do Presidente Carlos Froés.
Carta aberta de Carlos Froés
Abrax.
PS: Não tem nada haver com o texto mas penso que: Divertir, entreter e fomentar informações não é ajudar. Ajudar requer atividade, doação e abnegação. Poucas pessoas fazem isso no triathlon brasileiro.
7 Dicas
Depois de comprovar por mais um ano (melhor que os anteriores) a eficácia dos métodos de treinamento de Joe Friel, posto aqui os preceitos básicos do sistema que ele usa. Já aviso que é um cara tradicional, que usa Periodização Tradicional , que presa por uma base sólida. Após 3 anos seguindo este método, posso dizer que ele realmente funciona e que ele garante uma coisa acredito ser importante: o acumulo da evolução. Você nunca volta a estaca zero e sempre atinge um resultado melhor ao fim.
7 Premissas básicas do treinamento por Joe Friel
1. O treinamento deve ser fisicamente estressante. O motivo principal do treinamento é desafiar, apropriadamente, o corpo fisicamente. Este desafio faz o corpo se adaptar e se tornar mais capaz de lidar com um dado nível de stress. Para ser eficiente, o desafio do treinamento deve ser específico com relação ao estresse que será enfrentado no evento alvo.
2. A adaptação a um stress físico específico é chamada "fitness". Isso acaba com a discussão de quem tem o melhor preparo físico. Cada atleta é igualmente apto às demandas físicas específicas de seu esporte. O halterofilista é o o mais forte, o velocista o mais rápido e nenhum deles conseguirá ser especialista na outra modalidade.
PS: Se funciona para mim, gordinho, com síndrome metabólica e asma, com certeza deve funcionar para você. Se não em definitivo, como um bom termômetro de onde você pode melhorar.
7 Premissas básicas do treinamento por Joe Friel
Existem 7 premissas básicas que me mantém na direção certa com relação aos atletas que treino. Estas, certamente, não são pensamentos iluminados, mas são capazes de guia-lo em uma direção jamais imaginada.
3. Outro produto do stress é a fadiga. Se você desafia seu corpo, muitas mudanças fisiológicas ocorrerão. Você gastou seu estoque de carboidratos, destruiu células musculares, etc. Todas estas mudanças que representam alterações negativas no corpo são chamadas de fadiga.
4. O fitness e a fadiga tem comportamento similar. Você pode não ter pensado nisto, mas existe uma ligação forte entre fitness e fadiga. Se você ficar fadigado de um treino, então você estressou seu corpo adequadamente para criar fitness. Se você não ficar fadigado, também não produzirá fitness. Assim, quando a fadiga aumenta, o fitness também aumenta. E o oposto também ocorre.
5. Para competir bem você deve reduzir a fadiga. É isso o que o taper (ou colação) faz antes de uma corrida. Você não quer ir para sua grande prova cansado. E não há benefício nenhum nisto. Correr cansado trará um resultado cansado, fraco, como o de um treino.
6. Reduzir a fadiga é "entrar em forma". O termo forma vem das corridas de cavalo. Antes das apostas, deve-se checar a forma dos animais, sabendo quais corridas ele fez e como foi em cada uma delas. Quando ele está correndo bem várias provas, diz-se que ele está em forma.
7. Entrar em forma demanda perder fitness. Era para esse ponto direcionavam todas as outras premissas. Não acredita? Leia o final da premissa 4 de uma outra maneira: Você deve abrir mão de um pouco de fitness para reduzir a fadiga e competir em um nível mais alto.O truque é controlar o quanto de fitness se perde no processo de tapering. Eu sempre coloco mais ênfase neste aspecto do que em outros da preparação para uma prova. Mas o que faço está longe da perfeição. Atingir o pico é mais arte do que ciência. Os protocolos que uso não são 100%, digo isto em meus livros. Somos humanos e não máquinas, e temos muitas variáveis. Mas de maneira geral isso funciona, isto leva o atleta há um pico maior do que o atingido durante o treinamento constante.
Abrax.
terça-feira, 3 de maio de 2011
segunda-feira, 18 de abril de 2011
A filosofia e a juventude
As vezes algumas coisas passam a frente dos olhos da gente sem que reparemos nelas. A nossa vida nos força a focar em outras coisas e esquecer algumas mais fundamentais e alguns princípios. E como o título diz, filosofia e juventude parecem não se combinar...será?
Tive uma oportunidade muito interessante neste sábado passado: assistir um exame de faixa no centro sul americano de Aikido. Até nada de anormal, pois se trata de um esporte bem diferente do que praticamos. E a maior diferênça seja a idade, 70 anos no caso do Aikido. Tanta história, tantos princípios... algo que não conseguimos achar no triathlon.
No mesmo dia, continuei com a minha colaboração com a revista Trisport, revisando alguns textos. Nesta colaboração tenho a honra de revisar textos escritos por nada mais nada menos que Fernanda Keller. E o último texto é fenomenal.... (leia a revista!)
Não conseguia desvincular uma coisa da outra, pois lá, no dojo, observando os mestres de 4o, 5o, 6o dam, só passava um cenário parecido na minha cabeça: Kona, Dave Scott, Mark Allen, Fernanda Keller, Paula Newby-Fraser.... ou em tempos modernos Grand Final ITU, Gomez, Brownlee, Frodeno, Withfield....Os mestres de 6o dam e os de 2o, 3o dam.
Que chance de ouro é poder estar com estes mestres. Muito comum no Aikido...nem tanto no triathlon. Mas o olhar dos triathletas é diferente: são ídolos apenas. No Aikido eles são o espelho. Alguém para observar e aprender.... No triathlon também é assim!!!! Sim, nós temos uma história e temos uma filosofia. A simplicidade, a observação, e outros fatores básicos são os mesmos nos dois esportes.
As vezes me sinto um comunista extremo, mas não consigo ver outro fator que tire a simplicidade e conseqüentemente um pouco da essência do triathlon do que o capitalismo. Já falei sobre isso e não vou ser repetitivo, mas continuando a comparação, um mestre de 6o dam é o mesmo, com a mesma roupa e com a mesma sabedoria, no Aikido e no triathlon. Tirem o Gomez da Specialized dele e dêem uma bike comum... ele vai ganhar do mesmo jeito! Com a Keller, com o Allen, com o Brownlee é a mesma coisa. Temos muito que observar e aprender com estes atletas e não somente idolatrar e usar os materiais que eles usam. O que vai te tornar mais próximo a eles são as atitudes e as técnicas, não os ténis e bicicletas que eles usam.
A filosofia é sobre ser, não sobre ter. E para isso não precisa ser velho para saber. Afinal, podemos aprender pela experiência, com o tempo, ou com a inteligência, com os exemplos dos outros.
Abrax.
Tive uma oportunidade muito interessante neste sábado passado: assistir um exame de faixa no centro sul americano de Aikido. Até nada de anormal, pois se trata de um esporte bem diferente do que praticamos. E a maior diferênça seja a idade, 70 anos no caso do Aikido. Tanta história, tantos princípios... algo que não conseguimos achar no triathlon.
No mesmo dia, continuei com a minha colaboração com a revista Trisport, revisando alguns textos. Nesta colaboração tenho a honra de revisar textos escritos por nada mais nada menos que Fernanda Keller. E o último texto é fenomenal.... (leia a revista!)
Não conseguia desvincular uma coisa da outra, pois lá, no dojo, observando os mestres de 4o, 5o, 6o dam, só passava um cenário parecido na minha cabeça: Kona, Dave Scott, Mark Allen, Fernanda Keller, Paula Newby-Fraser.... ou em tempos modernos Grand Final ITU, Gomez, Brownlee, Frodeno, Withfield....Os mestres de 6o dam e os de 2o, 3o dam.
Que chance de ouro é poder estar com estes mestres. Muito comum no Aikido...nem tanto no triathlon. Mas o olhar dos triathletas é diferente: são ídolos apenas. No Aikido eles são o espelho. Alguém para observar e aprender.... No triathlon também é assim!!!! Sim, nós temos uma história e temos uma filosofia. A simplicidade, a observação, e outros fatores básicos são os mesmos nos dois esportes.
As vezes me sinto um comunista extremo, mas não consigo ver outro fator que tire a simplicidade e conseqüentemente um pouco da essência do triathlon do que o capitalismo. Já falei sobre isso e não vou ser repetitivo, mas continuando a comparação, um mestre de 6o dam é o mesmo, com a mesma roupa e com a mesma sabedoria, no Aikido e no triathlon. Tirem o Gomez da Specialized dele e dêem uma bike comum... ele vai ganhar do mesmo jeito! Com a Keller, com o Allen, com o Brownlee é a mesma coisa. Temos muito que observar e aprender com estes atletas e não somente idolatrar e usar os materiais que eles usam. O que vai te tornar mais próximo a eles são as atitudes e as técnicas, não os ténis e bicicletas que eles usam.
A filosofia é sobre ser, não sobre ter. E para isso não precisa ser velho para saber. Afinal, podemos aprender pela experiência, com o tempo, ou com a inteligência, com os exemplos dos outros.
Abrax.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Brincando de ITU (2)
Pelo jeito vai ter uma série com todas as provas que o Courtney participar.
Abrax.
Abrax.
domingo, 10 de abril de 2011
Essa temporada promete....
Acho que há algum tempo uma madrugada e manhã não era tão recheada de competições marcantes no triathlon como a passada. Tivemos de tudo: ITU WCS Sydney, 70.3 Texas, IM África do Sul, LD Caiobá...
Bem, para não ser repetitivo com a cobertura da mídia, vou me ater aos dois eventos mais marcantes: WCS e IM.
O WCS Sydney foi demais. Quem nunca assistiu uma prova ITU na íntegra não sabe o que está perdendo... dá de 1000 em partida de futebol e corrida de fórmula 1. É muito dinâmica, disputada e muito pouco previsível. E foi assim em Sydney, com indefinições até o penúltimo km da corrida. No feminino, Paula Findlay mostrou sua forte chegada e junto com Barbara Riveros fez um sprint lindo, faturando a prova. No masculino...bem, lembrei de uma frase do Rafa Farnezi: "Meu pai fala que viu Pelé no futebol, mas a gente está vendo o Gomez, Brownlee, etc...". O que o Gomez fez foi fora de série. Na metade do pedal ele caiu e perdeu contato com o pelotão lider. Buscou sozinho e quase na T2 alcançou o fim do grande pelotão. Saiu para correr e com um 30:09 min passou mais de 20 atletas, incluindo irmãos Brownlee. O Alistair pifou com o ritmo alucinante e o Jonathan chegou em segundo, sem poder reagir contra Gomez.
Bem, para não ser repetitivo com a cobertura da mídia, vou me ater aos dois eventos mais marcantes: WCS e IM.
O WCS Sydney foi demais. Quem nunca assistiu uma prova ITU na íntegra não sabe o que está perdendo... dá de 1000 em partida de futebol e corrida de fórmula 1. É muito dinâmica, disputada e muito pouco previsível. E foi assim em Sydney, com indefinições até o penúltimo km da corrida. No feminino, Paula Findlay mostrou sua forte chegada e junto com Barbara Riveros fez um sprint lindo, faturando a prova. No masculino...bem, lembrei de uma frase do Rafa Farnezi: "Meu pai fala que viu Pelé no futebol, mas a gente está vendo o Gomez, Brownlee, etc...". O que o Gomez fez foi fora de série. Na metade do pedal ele caiu e perdeu contato com o pelotão lider. Buscou sozinho e quase na T2 alcançou o fim do grande pelotão. Saiu para correr e com um 30:09 min passou mais de 20 atletas, incluindo irmãos Brownlee. O Alistair pifou com o ritmo alucinante e o Jonathan chegou em segundo, sem poder reagir contra Gomez.
Bem e o IM África do Sul que simplesmente teve Crissie Wellington quebrando o recorde do percurso em 42 minutos!!! Cravando 8:33 horas! A mulher é um monstro... ela foi 8a no geral! E com a melhor maratona do dia!!! 2:52.... meu Deus!
Abrax!
terça-feira, 29 de março de 2011
Brincando de ITU
Não sei quantos dos leitores triathletas são fãs do World Championship Series da ITU, afinal o Ironman é muito forte no Brasil e mesmo que corre provas curtas com vácuo proibido segue a mesma filosofia do Iron...na prova é: eu e eu.
Na ITU a coisa é pouco diferente. O fato do vácuo ser liberado dá um super dinamismo à prova, e a torna mais coletiva. Para alguns isso não é legal, pois cada um deveria ser dono do próprio esforço, mas esse dinamismo permite fazer uma prova de recuperação muito mais plausível, com trabalho em equipe. E apesar do que dizem sobre o ciclismo das provas ITU, o atleta tem que ser muito mais piloto do que em uma prova sem vácuo, pois no pelotão, errou vai pro chão.
Digo isso tudo por que neste fim de semana fiz uma prova de triathlon inédita para mim. Uma prova com vácuo liberado em um circuito pequeno, no Triathlon Santa Cecilia em São Vicente. A prova foi muito boa. Percurso pequeno, técnico e muito divertido. Asfalto perfeito. Houveram alguns incidentes comuns em provas de tri, como o eterno problema dos pedestres querendo atravessar o circuito, mas nada grave. Meu desempenho foi mediano, 12o de 30, mas ainda 7 min do primeiro pelotão. Valeu para entrar em ritmo.
Bem, para fechar, segue um video ótimo, de dentro de uma prova da ITU. E se vocês gostarem do vídeo, podem fazer essa prova em São Vicente, pois já assisti uma prova ITU ao vivo e depois de fazer este tri, garanto que a coisa é bem próxima.
Abrax.
Na ITU a coisa é pouco diferente. O fato do vácuo ser liberado dá um super dinamismo à prova, e a torna mais coletiva. Para alguns isso não é legal, pois cada um deveria ser dono do próprio esforço, mas esse dinamismo permite fazer uma prova de recuperação muito mais plausível, com trabalho em equipe. E apesar do que dizem sobre o ciclismo das provas ITU, o atleta tem que ser muito mais piloto do que em uma prova sem vácuo, pois no pelotão, errou vai pro chão.
Digo isso tudo por que neste fim de semana fiz uma prova de triathlon inédita para mim. Uma prova com vácuo liberado em um circuito pequeno, no Triathlon Santa Cecilia em São Vicente. A prova foi muito boa. Percurso pequeno, técnico e muito divertido. Asfalto perfeito. Houveram alguns incidentes comuns em provas de tri, como o eterno problema dos pedestres querendo atravessar o circuito, mas nada grave. Meu desempenho foi mediano, 12o de 30, mas ainda 7 min do primeiro pelotão. Valeu para entrar em ritmo.
Bem, para fechar, segue um video ótimo, de dentro de uma prova da ITU. E se vocês gostarem do vídeo, podem fazer essa prova em São Vicente, pois já assisti uma prova ITU ao vivo e depois de fazer este tri, garanto que a coisa é bem próxima.
terça-feira, 22 de março de 2011
Tá piorando....
Para deixar todo mundo a par, segue o link:
http://www.mundotri.com.br/2011/03/diogo-sclebin-e-prata-em-santiago-mesmo-com-os-brasileiros-penalizados/
Sugiro uma leitura do texto e principalmente dos comentários.
Os posts do Mundotri tem uma tendência à polêmica. Não sei se é involuntária ou proposital (dá Ibope). Mas o fato é que a polêmica sempre gera infindáveis discussões e exposições de opiniões.
Até aí tudo bem, pois as pessoas se manifestam e, com sorte, coisas produtivas são faladas, novas visões apresentadas, enfim, de uma forma ou de outra ocorre alguma contribuição. Claro que sempre tem algumas pessoas que aproveitam a discussão para zombar da opinião do próximo, como se "ele" tivesse a verdade consigo, mas a gente já sabe que a frustração, e a conseqüente necessidade de auto-afirmação, é um dos grandes "probleminhas" da mente da sociedade brasileira.
Agora o que me parece muito negativo, socialmente falando, é quando a questão é achar certo fazer o errado. É o escancaro do lado mais negativo do Brasil: malandro, omisso e sem caráter. E isso fica claro com meia dúzia de palavras!!! Não é por que a minha opinião "é a certa", muito pelo contrário. No link acima vocês encontrarão opiniões dos dois lados com muita ponderação e argumentação. Mas também encontrarão o típico brasileiro, triathleta no caso.
O problema com regras que nós temos é sério mesmo... Só não é mais sério que a omissão com relação a mudanças: não concorda com a regra, se mexe para que ela mude! Mas não. O grande defeito do brasileiro não é a malandragem ou o mal-caratismo, pois isso tem em todo lugar, o maior defeito é a omissão.
Pro fim deixo um outro link, de um post espetacular do Arthur, sobre dopping e o que pensam os que se dopam. O autor é psicólogo, então tem toda autoridade para tal.
http://arthurmferraz.blogspot.com/2010/12/quando-se-cruza-uma-linha.html
Abrax.
PS: A vida de quem apenas quer que as regras se cumpram anda piorando a cada dia...
http://www.mundotri.com.br/2011/03/diogo-sclebin-e-prata-em-santiago-mesmo-com-os-brasileiros-penalizados/
Sugiro uma leitura do texto e principalmente dos comentários.
Os posts do Mundotri tem uma tendência à polêmica. Não sei se é involuntária ou proposital (dá Ibope). Mas o fato é que a polêmica sempre gera infindáveis discussões e exposições de opiniões.
Até aí tudo bem, pois as pessoas se manifestam e, com sorte, coisas produtivas são faladas, novas visões apresentadas, enfim, de uma forma ou de outra ocorre alguma contribuição. Claro que sempre tem algumas pessoas que aproveitam a discussão para zombar da opinião do próximo, como se "ele" tivesse a verdade consigo, mas a gente já sabe que a frustração, e a conseqüente necessidade de auto-afirmação, é um dos grandes "probleminhas" da mente da sociedade brasileira.
Agora o que me parece muito negativo, socialmente falando, é quando a questão é achar certo fazer o errado. É o escancaro do lado mais negativo do Brasil: malandro, omisso e sem caráter. E isso fica claro com meia dúzia de palavras!!! Não é por que a minha opinião "é a certa", muito pelo contrário. No link acima vocês encontrarão opiniões dos dois lados com muita ponderação e argumentação. Mas também encontrarão o típico brasileiro, triathleta no caso.
O problema com regras que nós temos é sério mesmo... Só não é mais sério que a omissão com relação a mudanças: não concorda com a regra, se mexe para que ela mude! Mas não. O grande defeito do brasileiro não é a malandragem ou o mal-caratismo, pois isso tem em todo lugar, o maior defeito é a omissão.
Pro fim deixo um outro link, de um post espetacular do Arthur, sobre dopping e o que pensam os que se dopam. O autor é psicólogo, então tem toda autoridade para tal.
http://arthurmferraz.blogspot.com/2010/12/quando-se-cruza-uma-linha.html
Abrax.
PS: A vida de quem apenas quer que as regras se cumpram anda piorando a cada dia...
segunda-feira, 21 de março de 2011
Está quase na hora...
A temporada 2011 da ITU está para começar. Este ano o foco é o ranking olímpico.
Para tal, nada melhor que conferir umas das melhores provas de todos os tempos, a Grand Final de 2010.
Abrax.
Para tal, nada melhor que conferir umas das melhores provas de todos os tempos, a Grand Final de 2010.
Abrax.
quinta-feira, 3 de março de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Educação... Só isso.
Pela segunda vez em 1 mês quase fui espremido por um ônibus na USP. Desta vez fui conversar com o motorista...
Na primeira vez, que foi do mesmo jeito, eu fiquei muito nervoso, pois estava clipado e já havia ultrapassado o mesmo ônibus 3 vezes..achava que ele estava ciente que eu estava sempre perto dele...
A situação foi a mesma: Eles te ultrapassam na entrada da rotatória e viram o ônibus normalmente. Só que como o veículo é grande, o meio do ônibus chega quase na guia durante a conversão... Na boa, depois de ficar puto, até me senti um malabarista em ocupar aquele espaço sem bater na guia e no ônibus.
Ahh, o diálogo:
Senti raiva e tristeza... Raiva porque a adrenalina estava alta e eu queria ele na bike sendo espremido pelo ônibus para ver como é... E tristeza por que aquele motorista não tem o menor preparo intelectual e social para fazer o trabalho dele. Na lógica dele, se eu fosse atropelado o problema seria meu... Aliás para a Justiça Brasileira seria isso também... Ele paga umas cestas básicas, limpa uns muros pixados e eu... me decomponho em um caixão.
Educação... Não precisamos nada tão urgente quanto educação...mais até do que saúde, por que com educação a maior parte dos problemas de saúde (acidentes e maus cuidados) são resolvidos.
Abrax.
Na primeira vez, que foi do mesmo jeito, eu fiquei muito nervoso, pois estava clipado e já havia ultrapassado o mesmo ônibus 3 vezes..achava que ele estava ciente que eu estava sempre perto dele...
A situação foi a mesma: Eles te ultrapassam na entrada da rotatória e viram o ônibus normalmente. Só que como o veículo é grande, o meio do ônibus chega quase na guia durante a conversão... Na boa, depois de ficar puto, até me senti um malabarista em ocupar aquele espaço sem bater na guia e no ônibus.
Ahh, o diálogo:
- Você viu que vc quase bateu em mim?
- "Eu tô na minha faixa".
- Eu sei, mas eu também, então o "sr" deveria esperar eu terminar a curva para me ultrapassar.
- "Encosta... eu tô na minha faixa"
- Por 5 segundos vc pode atropelar uma pessoa menos habilidosa com a bicicleta.
- "Problema seu, eu tô na minha faixa"
Senti raiva e tristeza... Raiva porque a adrenalina estava alta e eu queria ele na bike sendo espremido pelo ônibus para ver como é... E tristeza por que aquele motorista não tem o menor preparo intelectual e social para fazer o trabalho dele. Na lógica dele, se eu fosse atropelado o problema seria meu... Aliás para a Justiça Brasileira seria isso também... Ele paga umas cestas básicas, limpa uns muros pixados e eu... me decomponho em um caixão.
Educação... Não precisamos nada tão urgente quanto educação...mais até do que saúde, por que com educação a maior parte dos problemas de saúde (acidentes e maus cuidados) são resolvidos.
Abrax.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Leia o último post do Blog do Max.
Link:
O Macaco, a coruja e os burros.
É, temos o nosso George Orwell, e ele é ciclista e adora triathlon.....
Ah, e não achem que ele está falando só de triathlon....
Abrax.
O Macaco, a coruja e os burros.
É, temos o nosso George Orwell, e ele é ciclista e adora triathlon.....
Ah, e não achem que ele está falando só de triathlon....
Abrax.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Reflexão e Refração
Calma, não é sobre prospecção de petróleo... Piadinha besta de geólogo.
Agradeço os comentário sobre o post Você precisa mesmo disto tudo? Vou dar continuidade às ideias por que um desabafo não é muito bem embasado, e acaba deixando muito nas entrelinhas.
Um primeiro assunto que vou refletir e refratar é: o que está se tornando o consumo.
Quando eu disse que nós não precisamos de tudo que nos cerca, e que mesmo tendo o direito de comprar o que quisermos acabamos apenas movendo uma engrenagem e não nos tornamos mais felizes, eu olhei para o modelo atual de consumo. No passado, não muito distante, a indústria existia para suprir necessidades da nossa vida... hoje ela existe para criar necessidades para nossa vida. A vida se tornou mais simples, muita coisa pronta, muita gente precisando de trabalho, então vamos criando coisas que não precisamos. Chama um serviço para trocar uma torneira, para limpar a casa, para regular a bike.. para tudo. E nós, fazemos o que? Nada, descansamos por que temos dinheiro....
Até aqui tudo bem, pois estamos falando do setor de serviços e é tudo justificável pela lei do mínimo esforço, mas e quando chegamos ao setor de produtos? Chega a ser vergonhoso... As empresas convencem as pessoas a comprar algo simplesmente por que eles dizem o que é a moda*. Isso vai contra a definição do que é moda... Por que as pessoas caem nesta estratégia? Frustração seria uma resposta.
As empresas aprenderam rápido a usar psicólogos para contratar funcionários e também para fazer as campanhas de marketing. "Qual é o perfil do público alvo?" Subentenda: Qual o problema do publico alvo?
Falei em frustração por que quanto mais dinheiro se tem, mais se gasta com coisas inúteis... o que as indústrias mais querem. Por que? Por que deve ser muito difícil ter grana e não ter tempo para gastar... Ou trabalhar demais para juntar e depois não poder mais gastar... Triste... frustrante. O que fazer? Se satisfazer com uma comprinha, afinal é a única maneira da pessoa se sentir poderosa, gastando uma fortuna em uma coisa desnecessária. Aliás gastar fortuna em coisa desnecessária é o símbolo da demonstração de poder de um frustrado, como disse o jogador do Santos, Zé "Love": "Seu salário é o gasto de ração do meu cachorro". Fim da rosca....
Por que eu digo tudo isso? Por que eu não vejo pessoas felizes na rua. Elas não se olham, elas não se cumprimentam, e se elas pudessem, atropelavam todos com seus carrões. Mas pera aí? Você não é "o cara" por que comprou "sua" Tucson??? Ou por que tem uma Trek Madonne para "girar" na USP? Gastar não te fez feliz?
Gastar, esbanjar, não faz ninguém feliz....E voltando ao assunto do começo, gastar sem medidas para satisfazer as frustrações da vida está criando uma indústria que percebe isso e que esta se incumbindo de criar novas necessidades para os frustrados. Um mundo ilusório, que agora diz o que queremos...Fim da rosca (2)...
Termino com uma velha frase, da qual me orgulho de ter compreendido antes dos 30 anos: Dinheiro não compra felicidade.
Abrax.
PS: Moda é o valor que surge com mais freqüência, não o que um estilista ou uma marca diz.
Agradeço os comentário sobre o post Você precisa mesmo disto tudo? Vou dar continuidade às ideias por que um desabafo não é muito bem embasado, e acaba deixando muito nas entrelinhas.
Um primeiro assunto que vou refletir e refratar é: o que está se tornando o consumo.
Quando eu disse que nós não precisamos de tudo que nos cerca, e que mesmo tendo o direito de comprar o que quisermos acabamos apenas movendo uma engrenagem e não nos tornamos mais felizes, eu olhei para o modelo atual de consumo. No passado, não muito distante, a indústria existia para suprir necessidades da nossa vida... hoje ela existe para criar necessidades para nossa vida. A vida se tornou mais simples, muita coisa pronta, muita gente precisando de trabalho, então vamos criando coisas que não precisamos. Chama um serviço para trocar uma torneira, para limpar a casa, para regular a bike.. para tudo. E nós, fazemos o que? Nada, descansamos por que temos dinheiro....
Até aqui tudo bem, pois estamos falando do setor de serviços e é tudo justificável pela lei do mínimo esforço, mas e quando chegamos ao setor de produtos? Chega a ser vergonhoso... As empresas convencem as pessoas a comprar algo simplesmente por que eles dizem o que é a moda*. Isso vai contra a definição do que é moda... Por que as pessoas caem nesta estratégia? Frustração seria uma resposta.
As empresas aprenderam rápido a usar psicólogos para contratar funcionários e também para fazer as campanhas de marketing. "Qual é o perfil do público alvo?" Subentenda: Qual o problema do publico alvo?
Falei em frustração por que quanto mais dinheiro se tem, mais se gasta com coisas inúteis... o que as indústrias mais querem. Por que? Por que deve ser muito difícil ter grana e não ter tempo para gastar... Ou trabalhar demais para juntar e depois não poder mais gastar... Triste... frustrante. O que fazer? Se satisfazer com uma comprinha, afinal é a única maneira da pessoa se sentir poderosa, gastando uma fortuna em uma coisa desnecessária. Aliás gastar fortuna em coisa desnecessária é o símbolo da demonstração de poder de um frustrado, como disse o jogador do Santos, Zé "Love": "Seu salário é o gasto de ração do meu cachorro". Fim da rosca....
Por que eu digo tudo isso? Por que eu não vejo pessoas felizes na rua. Elas não se olham, elas não se cumprimentam, e se elas pudessem, atropelavam todos com seus carrões. Mas pera aí? Você não é "o cara" por que comprou "sua" Tucson??? Ou por que tem uma Trek Madonne para "girar" na USP? Gastar não te fez feliz?
Gastar, esbanjar, não faz ninguém feliz....E voltando ao assunto do começo, gastar sem medidas para satisfazer as frustrações da vida está criando uma indústria que percebe isso e que esta se incumbindo de criar novas necessidades para os frustrados. Um mundo ilusório, que agora diz o que queremos...Fim da rosca (2)...
Termino com uma velha frase, da qual me orgulho de ter compreendido antes dos 30 anos: Dinheiro não compra felicidade.
Abrax.
PS: Moda é o valor que surge com mais freqüência, não o que um estilista ou uma marca diz.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Soluções...
Mudando do desbafo do último post para uma proposta de solução para o esporte no Brasil. Esta está sendo realizada por um país pobre, minúsculo e oprimido* (politica e economicamente). Mas eles tiveram a lucidez de ver no esporte uma maneira de educar e dar saúde a sua população.
Faça o exercício de ler, mesmo que você seja "de direita", pois boas idéias devem ser de todos, e não de uma posição política.
Texto sobre o Esporte em Cuba, extraído do site da Embaixada de Cuba.
O Esporte como direito de todos é um dos lucros mais relevantes da Revolução cubana em matéria de direitos humanos.
Até o ano 1958, a atividade desportiva constituía uma prática seleta para aqueles que podiam pagar os clubes exclusivistas aos quais o povo não tinha acesso. Só umas 15 mil pessoas praticavam esportes sob os auspícios de entidades sociais desportivas. A atividade desportiva distava muito de contribuir ao desenvolvimento integral do povo.
O ensino do esporte inclui ademais aos centros de Educação Especial, onde são atendidos 56 000 estudantes, para quem se aplicam programas de educação física específicos.
Em todo o país se despregou uma estratégia de desenvolvimento da cultura física e a saúde na comunidade com 270 Ginásios e Áreas Terapêuticas, que atendem aos estudantes que por problemas de saúde não se podem incorporar ao ensino curricular e para os quais existem 28 programas nos 169 municípios do país.
Como parte desta estratégia de desenvolvimento, atende ademais a nível comunitário os programas de promoção e prevenção de saúde, que incluem aos avôs, as gestantes, os lactentes, os grupos de Ginástica Aeróbia na Comunidade e a Ginástica Básica para a mulher.
Esta ampla cobertura de ensino desportivo tem como sustento fundamental a existência de 30 000 professores especializados em educação física. Falamos hoje de um professor por 348 habitantes, contra 1 por 10 mil existentes em 1959.
O Sistema de Ensino Desportivo
Como resultado desta projeção integral e coerente se criou o Sistema de Ensino Desportivo, em resposta à necessidade de garantir e atualizar o pessoal técnico requerido.
Este sistema conta com:
-Uma faculdade de Cultura Física em cada província, com uma matrícula de 11 000 estudantes
-Um Instituto de Cultura Física a nível nacional
-8 Escolas de Professores de Educação Física de nível médio com 13 333 estudantes
-Uma Escola Internacional de Educação Física e Desportiva com 875 estudantes de 62 países.
Um 45% da população geral do país pratica esporte de forma sistemática e se calcula que outro 25 % o faz ocasionalmente, o qual se viu favorecido pela rede nacional de instalações desportivas, que supera as 11 000 instalações. Estas instalações oferecem seus serviços à população nos 169 Municípios do país, nos quais se praticam como meia 15 esportes.
Faça o exercício de ler, mesmo que você seja "de direita", pois boas idéias devem ser de todos, e não de uma posição política.
Texto sobre o Esporte em Cuba, extraído do site da Embaixada de Cuba.
O Esporte como direito de todos é um dos lucros mais relevantes da Revolução cubana em matéria de direitos humanos.
Até o ano 1958, a atividade desportiva constituía uma prática seleta para aqueles que podiam pagar os clubes exclusivistas aos quais o povo não tinha acesso. Só umas 15 mil pessoas praticavam esportes sob os auspícios de entidades sociais desportivas. A atividade desportiva distava muito de contribuir ao desenvolvimento integral do povo.
Hoje o 30% da população cubana tem um nível ótimo de eficiência física, como resultado da extensão desta prática a todo o país. Neste sentido, um papel muito importante lhe correspondeu ao estabelecimento da Educação Física como matéria dentro do Sistema Nacional de Educação, do qual se beneficiam 300 000 estudantes que se encontram matriculados nas áreas desportivas escolares em 29 modalidades desportivas.
O ensino do esporte inclui ademais aos centros de Educação Especial, onde são atendidos 56 000 estudantes, para quem se aplicam programas de educação física específicos.
Em todo o país se despregou uma estratégia de desenvolvimento da cultura física e a saúde na comunidade com 270 Ginásios e Áreas Terapêuticas, que atendem aos estudantes que por problemas de saúde não se podem incorporar ao ensino curricular e para os quais existem 28 programas nos 169 municípios do país.
Como parte desta estratégia de desenvolvimento, atende ademais a nível comunitário os programas de promoção e prevenção de saúde, que incluem aos avôs, as gestantes, os lactentes, os grupos de Ginástica Aeróbia na Comunidade e a Ginástica Básica para a mulher.
Esta ampla cobertura de ensino desportivo tem como sustento fundamental a existência de 30 000 professores especializados em educação física. Falamos hoje de um professor por 348 habitantes, contra 1 por 10 mil existentes em 1959.
O Sistema de Ensino Desportivo
Como resultado desta projeção integral e coerente se criou o Sistema de Ensino Desportivo, em resposta à necessidade de garantir e atualizar o pessoal técnico requerido.
Este sistema conta com:
-Uma faculdade de Cultura Física em cada província, com uma matrícula de 11 000 estudantes
-Um Instituto de Cultura Física a nível nacional
-8 Escolas de Professores de Educação Física de nível médio com 13 333 estudantes
-Uma Escola Internacional de Educação Física e Desportiva com 875 estudantes de 62 países.
Nos últimos 10 anos, 11 000 colaboradores desportivos prestaram seus serviços em 97 países. Nas Olimpíadas de Sydney, por só citar um exemplo, participaram 36 treinadores cubanos com equipes de outros países.
Um 45% da população geral do país pratica esporte de forma sistemática e se calcula que outro 25 % o faz ocasionalmente, o qual se viu favorecido pela rede nacional de instalações desportivas, que supera as 11 000 instalações. Estas instalações oferecem seus serviços à população nos 169 Municípios do país, nos quais se praticam como meia 15 esportes.
Formação de Desportistas de Alto Rendimento
A participação em massa da população propiciou um importante desenvolvimento do esporte de alto rendimento e fez possível que na atualidade Cuba conte com 23 000 desportistas dessa categoria.
Um importante papel na formação dos desportistas de alto rendimento lhe correspondeu à criação de centros especializados na formação de atletas, entre os que se contam:
-17 Escolas de Iniciação Desportiva Escolar (EIDE), com uma matrícula de 12 047 estudantes
-14 Escolas Superiores de Aperfeiçoamento Atlético (ESPA), com uma matrícula de 7 400 estudantes
-87 Academias Desportivas Estaduais, com 4700 estudantes
-3 Centros de Alto Rendimento, que agrupam unidades de alto rendimento, e que têm uma matrícula aproximada de 2 200 estudantes.
A inclusão do profissionalismo aos jogos Olímpicos, compra-a de atletas, a rápida introdução de tecnologias com o conseqüente encarecimento do esporte, bem como a necessidade de pagamento de patrocinadores para poder participar em eventos desportivos de alto nível, mirou um duro golpe ao movimento desportivo internacional e com particular força aos países em desenvolvimento.
Cuba, no entanto, como resultado de sua política coerente nesta esfera, conseguiu ocupar um lugar de avançada a nível internacional, com uma atuação marcante em jogos olímpicos, continentais e regionais. Cabe destacar que desde 1966, mantém o primeiro lugar por países em Jogos Centro-americanos e na última década do milênio, manteve-se entre os 10 primeiros lugares a nível mundial nos Jogos Olímpicos, com 9 medalhas de ouro em Atlanta 96, e 11 em Sydney 2000.
Estes resultados localizaram a Cuba dentro dos 30 países que mais medalhas de ouro por habitantes obtiveram em Jogos Olímpicos em toda sua história.
PS: A população de Cuba é quase a mesma da CIDADE de São Paulo, cerca de 11 milhões de habitantes.
Abrax.
*A opressão sofrida por Cuba não se justifica. Os países do Norte da África e do Oriente Médio são muito mais autoritários que o regime cubano e mesmo assim recebem ajuda financeira dos EUA e em Cuba, os EUA não ajudam e ainda atrapalham, com os embargos comerciais. Resumindo: é tudo uma questão de interesse financeiro.
A participação em massa da população propiciou um importante desenvolvimento do esporte de alto rendimento e fez possível que na atualidade Cuba conte com 23 000 desportistas dessa categoria.
Um importante papel na formação dos desportistas de alto rendimento lhe correspondeu à criação de centros especializados na formação de atletas, entre os que se contam:
-17 Escolas de Iniciação Desportiva Escolar (EIDE), com uma matrícula de 12 047 estudantes
-14 Escolas Superiores de Aperfeiçoamento Atlético (ESPA), com uma matrícula de 7 400 estudantes
-87 Academias Desportivas Estaduais, com 4700 estudantes
-3 Centros de Alto Rendimento, que agrupam unidades de alto rendimento, e que têm uma matrícula aproximada de 2 200 estudantes.
A inclusão do profissionalismo aos jogos Olímpicos, compra-a de atletas, a rápida introdução de tecnologias com o conseqüente encarecimento do esporte, bem como a necessidade de pagamento de patrocinadores para poder participar em eventos desportivos de alto nível, mirou um duro golpe ao movimento desportivo internacional e com particular força aos países em desenvolvimento.
Cuba, no entanto, como resultado de sua política coerente nesta esfera, conseguiu ocupar um lugar de avançada a nível internacional, com uma atuação marcante em jogos olímpicos, continentais e regionais. Cabe destacar que desde 1966, mantém o primeiro lugar por países em Jogos Centro-americanos e na última década do milênio, manteve-se entre os 10 primeiros lugares a nível mundial nos Jogos Olímpicos, com 9 medalhas de ouro em Atlanta 96, e 11 em Sydney 2000.
Estes resultados localizaram a Cuba dentro dos 30 países que mais medalhas de ouro por habitantes obtiveram em Jogos Olímpicos em toda sua história.
PS: A população de Cuba é quase a mesma da CIDADE de São Paulo, cerca de 11 milhões de habitantes.
Abrax.
*A opressão sofrida por Cuba não se justifica. Os países do Norte da África e do Oriente Médio são muito mais autoritários que o regime cubano e mesmo assim recebem ajuda financeira dos EUA e em Cuba, os EUA não ajudam e ainda atrapalham, com os embargos comerciais. Resumindo: é tudo uma questão de interesse financeiro.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Você precisa mesmo disto? Triathlon e consumismo.
O papo pode parecer meio repetitivo, mas acredito que não podemos fazer de conta (se é que percebemos) que está tudo bem. Mas olhe bem a sua volta, você realmente (necessidade vital!!!) precisa de tudo que está vendo? Não sejamos irrealistas, lazer é parte da vida, pode incluir seu pc e sua bike... Agora, você precisa de um Pentium i5 para ler e-mails e postar no Facebook? Ou precisa de um carrão super potente (e poluidor) se o limite de velocidade é o mesmo que um mais simples atinge?? E ainda, você precisa de uma Specialized Shiv, com rodas Zipp e grupo Shimano DI se sua média horária é 34 km/h???????
É claro que se a pessoa tem dinheiro ela tem a liberdade de comprar o que quiser... Será???
Esse post é fruto de muita observação, que culminaram com minha visita a uma bikeshop, para trocar um raio de uma roda. Haviam mais de 50 bikes em manutenção, dessas, umas 40, eram dignas de Tour de France ou Ironman Hawai... mas não, são bikes que rodam na USP. Não existem tantos talentos aqui por perto....logo o que ví é apenas fruto de trabalho, de investimento, e por que não ostentação.
Bem, como perguntei no começo do post: Você precisa mesmo disto? Não, claro que não. Sabe por que? Por que boa parte do que consumimos é fruto de uma necessidade criada por outra pessoa, o dono da fabrica do produto em questão. Vamos ilustrar:
Nós precisamos de bikes de fibra de carbono??? Não!!! Não é por que um material novo, cheio de tecnologia aparece que ele é melhor que os existentes. E sabem por que??? A fibra de carbono é um Graal comercial! É bonito, resistente e descartável!!! Não permite concerto decente, a resina vai pro brejo em uns 5 anos (ela fica microfissurada e o quadro fica mole). E por que não temos bikes de aço?? Eles duram mais, são fáceis de serem concertados e são leves sim! (Tubos Reynolds 953 dão uma bike mais leve que de carbono). E esses predicados as indústrias não querem.
Com tudo é assim: celular, tv, carro,.... tudo descartável e empurrado para as pessoas. O marketing é tão bem feito, que hoje quem não pedala uma bike de carbono é um cara desatualizado, sem chances de melhorar. O mesmo acontece com os tênis de corrida... Meu, não precisamos de tênis para correr!!! Qualquer calçado macio e confortável serve (isso por que corremos sobre asfalto, um piso artificial).
E chega a ser indignante as estratégias de marketing..e elas funcionam! A Asics vende "o tenis mais rápido do mercado" e a Hyundai vende "o carro mais vendido no mercado mais exigente, os EUA". Isso é o fim da rosca!!! O tenis da Asics é mágico e o carro da Hyundai, que é coreana, faz a gente acreditar que os EUA são os melhores... Para meu! Nos EUA tem o monte de buraco e o calor do Brasil??? O tenis tá correndo por suas pernas??? Não para os dois casos.... Mas isso vende, e muito.
Falei, falei mas o que eu quero dizer com isso tudo?
Esse hábito de achar que precisamos (criamos necessidades que não são reais) e de consumir sem refletir está sendo o apogeu do capitalismo, mas vai ser o seu fim...e em breve. E o pior, vai acabar com o mundo também, por que para suprir essa sede temos que ferrar o planeta todo. Fui muito filosófico??? O preço das provas não para de subir e vão continuar enquanto VOCÊ consumir. Fui mais claro agora? Exemplo banal.....
E o pior é que trabalhamos cada vez mais para suprir estas necessidades que nem são nossas!!! Trabalhe para viver e não viva para trabalhar! Trabalhamos mais e achamos que fazemos isso por nós, por melhores salários...mas este salário maior é a maneira de deixar alguém mais rico, e com mais tempo para lazer, não você, que faz hora extra e não vê seu filho crescer.....Seu filho precisa de atenção e não de uma herança.
Por isso deixo a reflexão: Pare e pense. "Preciso mesmo de tudo isso?" "Vou usar tudo isso?" No mínimo você vai economizar dinheiro para usar em uma viagem, um livro, um jantar.... algo para você sentir, e não algo para ter.
O que mais me dói é ver o desespero das pessoas mais velhas que tentam fazer o que não fizeram quando eram mais jovens... o tempo passou, e com ele a juventude e a saúde.
A vida é muito curta e imprevisível para passarmos ela toda trabalhando....
Abrax.
PS: Uma rapidinha: Você recicla seu lixo? Todo, metódicamente? Se sim, que bom. Mas fique sabendo que se você trocar de carro 2 vezes em 10 anos, não adianta reciclar o seu lixo durante toda sua vida que o estrago que você fez na natureza será bem maior.....
É claro que se a pessoa tem dinheiro ela tem a liberdade de comprar o que quiser... Será???
Esse post é fruto de muita observação, que culminaram com minha visita a uma bikeshop, para trocar um raio de uma roda. Haviam mais de 50 bikes em manutenção, dessas, umas 40, eram dignas de Tour de France ou Ironman Hawai... mas não, são bikes que rodam na USP. Não existem tantos talentos aqui por perto....logo o que ví é apenas fruto de trabalho, de investimento, e por que não ostentação.
Bem, como perguntei no começo do post: Você precisa mesmo disto? Não, claro que não. Sabe por que? Por que boa parte do que consumimos é fruto de uma necessidade criada por outra pessoa, o dono da fabrica do produto em questão. Vamos ilustrar:
Nós precisamos de bikes de fibra de carbono??? Não!!! Não é por que um material novo, cheio de tecnologia aparece que ele é melhor que os existentes. E sabem por que??? A fibra de carbono é um Graal comercial! É bonito, resistente e descartável!!! Não permite concerto decente, a resina vai pro brejo em uns 5 anos (ela fica microfissurada e o quadro fica mole). E por que não temos bikes de aço?? Eles duram mais, são fáceis de serem concertados e são leves sim! (Tubos Reynolds 953 dão uma bike mais leve que de carbono). E esses predicados as indústrias não querem.
Com tudo é assim: celular, tv, carro,.... tudo descartável e empurrado para as pessoas. O marketing é tão bem feito, que hoje quem não pedala uma bike de carbono é um cara desatualizado, sem chances de melhorar. O mesmo acontece com os tênis de corrida... Meu, não precisamos de tênis para correr!!! Qualquer calçado macio e confortável serve (isso por que corremos sobre asfalto, um piso artificial).
E chega a ser indignante as estratégias de marketing..e elas funcionam! A Asics vende "o tenis mais rápido do mercado" e a Hyundai vende "o carro mais vendido no mercado mais exigente, os EUA". Isso é o fim da rosca!!! O tenis da Asics é mágico e o carro da Hyundai, que é coreana, faz a gente acreditar que os EUA são os melhores... Para meu! Nos EUA tem o monte de buraco e o calor do Brasil??? O tenis tá correndo por suas pernas??? Não para os dois casos.... Mas isso vende, e muito.
Falei, falei mas o que eu quero dizer com isso tudo?
Esse hábito de achar que precisamos (criamos necessidades que não são reais) e de consumir sem refletir está sendo o apogeu do capitalismo, mas vai ser o seu fim...e em breve. E o pior, vai acabar com o mundo também, por que para suprir essa sede temos que ferrar o planeta todo. Fui muito filosófico??? O preço das provas não para de subir e vão continuar enquanto VOCÊ consumir. Fui mais claro agora? Exemplo banal.....
E o pior é que trabalhamos cada vez mais para suprir estas necessidades que nem são nossas!!! Trabalhe para viver e não viva para trabalhar! Trabalhamos mais e achamos que fazemos isso por nós, por melhores salários...mas este salário maior é a maneira de deixar alguém mais rico, e com mais tempo para lazer, não você, que faz hora extra e não vê seu filho crescer.....Seu filho precisa de atenção e não de uma herança.
Por isso deixo a reflexão: Pare e pense. "Preciso mesmo de tudo isso?" "Vou usar tudo isso?" No mínimo você vai economizar dinheiro para usar em uma viagem, um livro, um jantar.... algo para você sentir, e não algo para ter.
O que mais me dói é ver o desespero das pessoas mais velhas que tentam fazer o que não fizeram quando eram mais jovens... o tempo passou, e com ele a juventude e a saúde.
A vida é muito curta e imprevisível para passarmos ela toda trabalhando....
Abrax.
PS: Uma rapidinha: Você recicla seu lixo? Todo, metódicamente? Se sim, que bom. Mas fique sabendo que se você trocar de carro 2 vezes em 10 anos, não adianta reciclar o seu lixo durante toda sua vida que o estrago que você fez na natureza será bem maior.....
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Tratamento para hipotireoidismo não configura doping, diz médica
Do UOL Ciência e Saúde
Em São Paulo
O hipotireoidismo, doença que Ronaldinho admitiu ter nesta segunda-feira (14) ao anunciar seuadeus à carreira, é tratado com levotiroxina, medicamento que simula a ação do hormônio da tireoide no organismo. A droga, que deve ser usada para o resto da vida, não está na lista de remédios proibidos do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), nem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Além disso, quando um atleta sofre de algum tipo de doença crônica que exija o uso de alguma substância proibida pelo comitê antidoping, ele precisa "contatar a respectiva confederação para solicitar uma permissão especial, que poderá ser concedida após a análise do diagnóstico e da indicação apropriada de um determinado medicamento", como explica a cartilha do COB.
"Uma pessoa saudável que use a levotiroxina poderia ter vantagens no esporte porque a substância acelera o metabolismo", explica a endocrinologista Stela Mara Pereira Palacio, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, em São Paulo. Mas isso não se aplica às pessoas que fazem a reposição do hormônio por causa do hipotireoidismo, a deficiência do hormônio da tireoide. Nesses indivíduos, o tratamento apenas devolve o equilíbrio ao organismo.
Sintomas
O hipotireoidismo provoca sintomas como fadiga, estresse, depressão, retenção de líquido, prisão de ventre e intolerância ao frio, entre outros. "É como se o corpo todo ficasse desacelerado", explica a médica. O diagnóstico é feito com exame de sangue, que determina os níveis de TSH e T4 livre. Quando a enfermidade não é tratada, os sintomas se agravam e a pessoa pode até entrar em coma. A causa mais comum do hipotireoidismo em adultos é a tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune: "o organismo entende a glândula tireoide como um corpo estranho", descreve. O problema é mais comum em mulheres. O risco aumenta conforme o avanço da idade e a existência de casos na família aumenta a probabilidade de desenvolver a doença. Ser portador de outra doença autoimune, como diabetes tipo 1 ou vitiligo, assim como sofrer de hepatite C ou Síndrome de Down, também pode aumentar o risco de hipotireoidismo.
Medicamentos
A disfunção da glândula ainda pode ser causada pelo uso de certos medicamentos, como o carbonato de lítio (para tratar transtorno bipolar) e a amiodarona (para arritmia cardíaca). O uso de remédios para emagrecer com hormônio tireoidiano - prática muito comum até pouco tempo - é outra causa possível de hipotireoidismo, assim como os tratamentos com radiação feitos na região da cabeça ou do pescoço.
Essa praga que me persegue. Mas já trato a doença há 5 anos e agora estou com o metabolismo bem próximo do normal. Mas a doença é tão complicada para um atleta que a vontade é de competir em um categoria PNE para síndrome metabólica, tamanha a diferença de metabolismo para uma pessoa normal. Tudo é afetado, treino, recuperação, ritmos, tudo.... Mas vamos lá, sou eu, capenga, no meio das feras!
Abrax.
Em São Paulo
O hipotireoidismo, doença que Ronaldinho admitiu ter nesta segunda-feira (14) ao anunciar seuadeus à carreira, é tratado com levotiroxina, medicamento que simula a ação do hormônio da tireoide no organismo. A droga, que deve ser usada para o resto da vida, não está na lista de remédios proibidos do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), nem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Além disso, quando um atleta sofre de algum tipo de doença crônica que exija o uso de alguma substância proibida pelo comitê antidoping, ele precisa "contatar a respectiva confederação para solicitar uma permissão especial, que poderá ser concedida após a análise do diagnóstico e da indicação apropriada de um determinado medicamento", como explica a cartilha do COB.
"Uma pessoa saudável que use a levotiroxina poderia ter vantagens no esporte porque a substância acelera o metabolismo", explica a endocrinologista Stela Mara Pereira Palacio, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, em São Paulo. Mas isso não se aplica às pessoas que fazem a reposição do hormônio por causa do hipotireoidismo, a deficiência do hormônio da tireoide. Nesses indivíduos, o tratamento apenas devolve o equilíbrio ao organismo.
Sintomas
O hipotireoidismo provoca sintomas como fadiga, estresse, depressão, retenção de líquido, prisão de ventre e intolerância ao frio, entre outros. "É como se o corpo todo ficasse desacelerado", explica a médica. O diagnóstico é feito com exame de sangue, que determina os níveis de TSH e T4 livre. Quando a enfermidade não é tratada, os sintomas se agravam e a pessoa pode até entrar em coma. A causa mais comum do hipotireoidismo em adultos é a tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune: "o organismo entende a glândula tireoide como um corpo estranho", descreve. O problema é mais comum em mulheres. O risco aumenta conforme o avanço da idade e a existência de casos na família aumenta a probabilidade de desenvolver a doença. Ser portador de outra doença autoimune, como diabetes tipo 1 ou vitiligo, assim como sofrer de hepatite C ou Síndrome de Down, também pode aumentar o risco de hipotireoidismo.
Medicamentos
A disfunção da glândula ainda pode ser causada pelo uso de certos medicamentos, como o carbonato de lítio (para tratar transtorno bipolar) e a amiodarona (para arritmia cardíaca). O uso de remédios para emagrecer com hormônio tireoidiano - prática muito comum até pouco tempo - é outra causa possível de hipotireoidismo, assim como os tratamentos com radiação feitos na região da cabeça ou do pescoço.
Essa praga que me persegue. Mas já trato a doença há 5 anos e agora estou com o metabolismo bem próximo do normal. Mas a doença é tão complicada para um atleta que a vontade é de competir em um categoria PNE para síndrome metabólica, tamanha a diferença de metabolismo para uma pessoa normal. Tudo é afetado, treino, recuperação, ritmos, tudo.... Mas vamos lá, sou eu, capenga, no meio das feras!
Abrax.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Why You Should be Riding Steel and not Carbon
By Kurt Gensheimer (roadbikereview.com)
So you’re about to mosey on over to your local bike shop and drop more coin for your first genuine racing bike than most people pay for an entire motorcycle. You’re either new to the sport of cycling or you’ve been riding for a few years, learning the ropes on an old aluminum frame that’s one season away from the dumpster.
You’ve been watching all the Spring classics, the Giro, the Vuelta, and the Tour taking notes on who’s riding what. You’ve drooled over your own teammates’ high-dollar race rig that has more carbon fiber on it than the International Space Station.
You’ve done all your research, have test-ridden all of the latest, high dollar, carbon fiber machines, and you’ve picked your winner. The checkbook is in hand cocked and ready to besmirch every last dollar in your savings account, and all that’s left to do is negotiate with the shop so you at least have a little bit of cash left to buy some inner tubes.
But before your visions of grandeur run rampant and your checkbook becomes more hollow than Landis’ Maillot Jaune, are you sure carbon is the right frame material for your needs?
Don’t take it wrong, carbon indeed has its merits, but the recent carbon craze seems to be heavily tied to bandwagon mentality; whatever the pros are doing is what the masses want to do too. It was true in the ‘70s with drilled-out components, in the ‘80s with copious amounts of hair gel and Briko shades, in the ‘90s with those horrific lycra shorts designed to look like blue jeans, and today with carbon racing bikes.
And why shouldn’t carbon be popular? A frame and fork weighs less than a six-pack of brew, they’ve got terrific road damping capabilities, are stiffer than an I-beam – at least initially – and most importantly, carbon fiber has an indisputable cool factor. As a testament to the popularity of carbon, custom bike builders who made their name in steel are now crossing over to carbon. Names like Steelman, Serotta and Independent Fabrications all offer bank account-busting custom carbon frames.
To many bike racers, the mere suggestion of racing on a steel frame, let alone training on one, would be considered a joke. For some unwarranted reason, steel has gained a reputation in certain circles as being slow, heavy and technologically retarded – similar to the now unfounded reputation diesel-powered cars earned in the United States.
But the reality is that steel has never been stronger, lighter and more durable than it is today. And more than that, no other material can offer the versatility to custom build a bike which fits its rider perfectly.
Mass-produced Taiwanese carbon frames, which often cost more than a custom-built steel frame, cannot even come close to providing the right fit, feel and ride quality that steel can provide, let alone its durability, which will last its owner a lifetime if cared for properly.
So before you write that check, consider these reasons why steel is indeed real:
Custom Fit – Today’s production carbon bikes, in addition to being astronomically expensive, are not custom fit for you, the rider. And although one of the big advantages of carbon is its exceptional shock absorption and ride, every frame is designed for the heaviest common denominator, in other words, about 220 pounds. So what you have is a 150 pound rider on a bike designed for a 220 pound pilot. How do you think the ride is? Stiff. Rigor mortis stiff. So stiff that it can lead to unpredictable handling characteristics, which inevitably results in an intermediate rider crashing his brains out.
Alternatively, a custom-made steel bike is designed and built exactly to the rider’s height, weight, inseam and torso specifications, which will not only deliver a far better fit, but significantly better handling, compliance and ride quality.
Timeless Style – Yes, carbon fiber looks cool, but its look has not stood the test of time like a custom-built steel frame. Hand-carved stainless steel lugs, fillet brazed tubing, and subtle accents provide far more personalization than a mass-produced carbon frame can ever wish to offer. It’s like comparing a nice suit you buy at Brooks Brothers to a suit that was made with raw fabric, by hand, in painstaking detail and care, by a master tailor.
A custom built steel frame from names like Baylis, Eisentraut and White also reflect the owner’s appreciation for keeping alive the tradition of handcrafted bicycle artisanship, which goes back over a century. A typical carbon frame can be manufactured in a matter of a couple hours or less, anonymously cranked out on an assembly line with a thousand other frames just like it. Brian Baylis claims that every single one of his frames has a minimum of 100 hours of his own masterful labor invested, and no two frames in his nearly 40 years of building are alike. With steel, you’re not just buying a bike, you’re buying a timelessly stylish piece of art.
Minimal Weight Difference – Perhaps the biggest complaint about steel is how much heavier it is than carbon. But like this author’s penchant for hyperbole, the difference is greatly exaggerated. The advancement of technology has been a driving force behind carbon’s arrival into the mainstream of the bike industry. Carbon frames are pushing the limits of shedding weight, with some frames dipping below the two-pound mark. But technology has also benefited steel, primarily in the form of thinner-wall tubing that provides not only more tensile strength, but also lighter weight.
The lightest steel frame you’ll probably find comes in at three pounds, but spec the bike the same, and you’re only talking a one pound difference over a carbon frame. Is that one pound weight penalty really a deal breaker? Are you that much of a weight weenie? Is weight really that much more important than ride quality? Ask a 180 pound rider who’s piloted a 15 pound bike down a windy mountain pass at 50 miles an hour if he’d be willing to sacrifice a little weight for a more predictable ride.
In other disciplines such as cyclocross, having the absolute lightest bike is arguably more important than even with a road bike, because you have to constantly lift it and lug it on your shoulder. So carbon naturally has an initial advantage over steel. However, carbon frames have very tight clearances, and when the course resembles a mud wrestling pit, that featherweight carbon bike will turn into a mud-clogged anchor, making a steel bike with greater clearances pounds lighter. That is, unless of course, you’re fast enough to warrant having a backup bike with someone at the ready to exchange with you (I’m assuming this isn’t the case).
Durability – Frame builders have been working with steel for over a century for many reasons, but one of the most popular reasons is because of the material’s durability. Evidenced by bikes built 50 to 100 years ago still roaming the streets today, steel has proven its worth as a “lifetime” material. Carbon? Not so much. Have you ever ridden an old, monocoque carbon frame with tens of thousands of miles on it? Wet noodle is the first descriptor which comes to mind.
I distinctly remember the joyous look on my buddy’s face when he got his brand new Team CSC Cervelo Soloist frame, it was the happiest day of his life as a budding Cat 2 racer. But that look of joy was nothing compared to the look of utter dejection he had upon returning from a crit in which he crashed and cracked the brand new frame clear through the seat tube. $2,500 down the drain purely because the tube landed on someone else’s handlebars at a bad angle. A steel frame would have scoffed at the mere thought.
And if you’re the type of person who has more muscle than common sense, absolutely steer clear of carbon. Steel frames can handle the over-tightening of bolts with no qualms, but over-tighten the front derailleur clamp on a carbon frame, and the resulting crack you hear will make you want to stick your head in a vice and over-tighten.
Also, be extra careful when loading that carbon bike in the back of your car. One misplaced blunt-shaped object will render your brand new $5,000 carbon racing machine more lame than a racehorse with tendonitis.
Value – Given the same amount of money spent, would you rather have a custom frame, designed to your exact size and weight specifications, that was built with the loving care and meticulous detail of a metal artisan, or a mass-produced frame banged out on a Taiwanese assembly line designed with the most common denominator in mind?
With proper care, a steel frame will most likely outlive you, while a carbon frame will hardly outlive the credit card debt you’ll be mired in regardless of what frame material you end up buying.
In Conclusion
Of all these aforementioned reasons, what I think the carbon versus steel argument really boils down to is durability. You’re shelling out a significant chunk of change for a bike. This is a bike you will be riding every single day (optimistically) and racing a few weekends per month (even more optimistically). If you have a finite amount of money like most normal people in this world, you want a bike that can deliver durability and reliability to last as long as possible, so at a minimum, when you’re done with it, you can sell it to someone else with a clean conscience knowing it will provide the next owner years of enjoyment.
Owning a carbon bike makes sense in some situations, like if you get insane “bro deals” from sponsorships or you’re on the payroll of a UCI-sanctioned race team, and are fed free bikes on a monthly basis. In these situations, durability isn’t as much of an issue, because you’re either selling it after one season or you’re constantly riding a brand new frame free of charge.
But if your goal is to buy a bike which will last at least 5 to 10 years, you owe it to yourself to check out some of your local custom steel bike builders. Or head to events like the annual North American Handmade Bicycle Show or San Diego Custom Bicycle Show, which will really open your eyes to the beauty and legitimacy of steel as a bona-fide racing material.
But whatever your decision, have fun, be safe and keep the hammer down!
* Desculpem mas não tenho tempo para traduzir os artigos.
So you’re about to mosey on over to your local bike shop and drop more coin for your first genuine racing bike than most people pay for an entire motorcycle. You’re either new to the sport of cycling or you’ve been riding for a few years, learning the ropes on an old aluminum frame that’s one season away from the dumpster.
You’ve been watching all the Spring classics, the Giro, the Vuelta, and the Tour taking notes on who’s riding what. You’ve drooled over your own teammates’ high-dollar race rig that has more carbon fiber on it than the International Space Station.
You’ve done all your research, have test-ridden all of the latest, high dollar, carbon fiber machines, and you’ve picked your winner. The checkbook is in hand cocked and ready to besmirch every last dollar in your savings account, and all that’s left to do is negotiate with the shop so you at least have a little bit of cash left to buy some inner tubes.
But before your visions of grandeur run rampant and your checkbook becomes more hollow than Landis’ Maillot Jaune, are you sure carbon is the right frame material for your needs?
Don’t take it wrong, carbon indeed has its merits, but the recent carbon craze seems to be heavily tied to bandwagon mentality; whatever the pros are doing is what the masses want to do too. It was true in the ‘70s with drilled-out components, in the ‘80s with copious amounts of hair gel and Briko shades, in the ‘90s with those horrific lycra shorts designed to look like blue jeans, and today with carbon racing bikes.
And why shouldn’t carbon be popular? A frame and fork weighs less than a six-pack of brew, they’ve got terrific road damping capabilities, are stiffer than an I-beam – at least initially – and most importantly, carbon fiber has an indisputable cool factor. As a testament to the popularity of carbon, custom bike builders who made their name in steel are now crossing over to carbon. Names like Steelman, Serotta and Independent Fabrications all offer bank account-busting custom carbon frames.
To many bike racers, the mere suggestion of racing on a steel frame, let alone training on one, would be considered a joke. For some unwarranted reason, steel has gained a reputation in certain circles as being slow, heavy and technologically retarded – similar to the now unfounded reputation diesel-powered cars earned in the United States.
But the reality is that steel has never been stronger, lighter and more durable than it is today. And more than that, no other material can offer the versatility to custom build a bike which fits its rider perfectly.
Mass-produced Taiwanese carbon frames, which often cost more than a custom-built steel frame, cannot even come close to providing the right fit, feel and ride quality that steel can provide, let alone its durability, which will last its owner a lifetime if cared for properly.
So before you write that check, consider these reasons why steel is indeed real:
Custom Fit – Today’s production carbon bikes, in addition to being astronomically expensive, are not custom fit for you, the rider. And although one of the big advantages of carbon is its exceptional shock absorption and ride, every frame is designed for the heaviest common denominator, in other words, about 220 pounds. So what you have is a 150 pound rider on a bike designed for a 220 pound pilot. How do you think the ride is? Stiff. Rigor mortis stiff. So stiff that it can lead to unpredictable handling characteristics, which inevitably results in an intermediate rider crashing his brains out.
Alternatively, a custom-made steel bike is designed and built exactly to the rider’s height, weight, inseam and torso specifications, which will not only deliver a far better fit, but significantly better handling, compliance and ride quality.
Timeless Style – Yes, carbon fiber looks cool, but its look has not stood the test of time like a custom-built steel frame. Hand-carved stainless steel lugs, fillet brazed tubing, and subtle accents provide far more personalization than a mass-produced carbon frame can ever wish to offer. It’s like comparing a nice suit you buy at Brooks Brothers to a suit that was made with raw fabric, by hand, in painstaking detail and care, by a master tailor.
A custom built steel frame from names like Baylis, Eisentraut and White also reflect the owner’s appreciation for keeping alive the tradition of handcrafted bicycle artisanship, which goes back over a century. A typical carbon frame can be manufactured in a matter of a couple hours or less, anonymously cranked out on an assembly line with a thousand other frames just like it. Brian Baylis claims that every single one of his frames has a minimum of 100 hours of his own masterful labor invested, and no two frames in his nearly 40 years of building are alike. With steel, you’re not just buying a bike, you’re buying a timelessly stylish piece of art.
Minimal Weight Difference – Perhaps the biggest complaint about steel is how much heavier it is than carbon. But like this author’s penchant for hyperbole, the difference is greatly exaggerated. The advancement of technology has been a driving force behind carbon’s arrival into the mainstream of the bike industry. Carbon frames are pushing the limits of shedding weight, with some frames dipping below the two-pound mark. But technology has also benefited steel, primarily in the form of thinner-wall tubing that provides not only more tensile strength, but also lighter weight.
The lightest steel frame you’ll probably find comes in at three pounds, but spec the bike the same, and you’re only talking a one pound difference over a carbon frame. Is that one pound weight penalty really a deal breaker? Are you that much of a weight weenie? Is weight really that much more important than ride quality? Ask a 180 pound rider who’s piloted a 15 pound bike down a windy mountain pass at 50 miles an hour if he’d be willing to sacrifice a little weight for a more predictable ride.
In other disciplines such as cyclocross, having the absolute lightest bike is arguably more important than even with a road bike, because you have to constantly lift it and lug it on your shoulder. So carbon naturally has an initial advantage over steel. However, carbon frames have very tight clearances, and when the course resembles a mud wrestling pit, that featherweight carbon bike will turn into a mud-clogged anchor, making a steel bike with greater clearances pounds lighter. That is, unless of course, you’re fast enough to warrant having a backup bike with someone at the ready to exchange with you (I’m assuming this isn’t the case).
Durability – Frame builders have been working with steel for over a century for many reasons, but one of the most popular reasons is because of the material’s durability. Evidenced by bikes built 50 to 100 years ago still roaming the streets today, steel has proven its worth as a “lifetime” material. Carbon? Not so much. Have you ever ridden an old, monocoque carbon frame with tens of thousands of miles on it? Wet noodle is the first descriptor which comes to mind.
I distinctly remember the joyous look on my buddy’s face when he got his brand new Team CSC Cervelo Soloist frame, it was the happiest day of his life as a budding Cat 2 racer. But that look of joy was nothing compared to the look of utter dejection he had upon returning from a crit in which he crashed and cracked the brand new frame clear through the seat tube. $2,500 down the drain purely because the tube landed on someone else’s handlebars at a bad angle. A steel frame would have scoffed at the mere thought.
And if you’re the type of person who has more muscle than common sense, absolutely steer clear of carbon. Steel frames can handle the over-tightening of bolts with no qualms, but over-tighten the front derailleur clamp on a carbon frame, and the resulting crack you hear will make you want to stick your head in a vice and over-tighten.
Also, be extra careful when loading that carbon bike in the back of your car. One misplaced blunt-shaped object will render your brand new $5,000 carbon racing machine more lame than a racehorse with tendonitis.
Value – Given the same amount of money spent, would you rather have a custom frame, designed to your exact size and weight specifications, that was built with the loving care and meticulous detail of a metal artisan, or a mass-produced frame banged out on a Taiwanese assembly line designed with the most common denominator in mind?
With proper care, a steel frame will most likely outlive you, while a carbon frame will hardly outlive the credit card debt you’ll be mired in regardless of what frame material you end up buying.
In Conclusion
Of all these aforementioned reasons, what I think the carbon versus steel argument really boils down to is durability. You’re shelling out a significant chunk of change for a bike. This is a bike you will be riding every single day (optimistically) and racing a few weekends per month (even more optimistically). If you have a finite amount of money like most normal people in this world, you want a bike that can deliver durability and reliability to last as long as possible, so at a minimum, when you’re done with it, you can sell it to someone else with a clean conscience knowing it will provide the next owner years of enjoyment.
Owning a carbon bike makes sense in some situations, like if you get insane “bro deals” from sponsorships or you’re on the payroll of a UCI-sanctioned race team, and are fed free bikes on a monthly basis. In these situations, durability isn’t as much of an issue, because you’re either selling it after one season or you’re constantly riding a brand new frame free of charge.
But if your goal is to buy a bike which will last at least 5 to 10 years, you owe it to yourself to check out some of your local custom steel bike builders. Or head to events like the annual North American Handmade Bicycle Show or San Diego Custom Bicycle Show, which will really open your eyes to the beauty and legitimacy of steel as a bona-fide racing material.
But whatever your decision, have fun, be safe and keep the hammer down!
* Desculpem mas não tenho tempo para traduzir os artigos.
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